segunda-feira, 5 de novembro de 2012

VASILHAS VAZIAS




No Antigo Testamento há um relato que nos ajuda a compreender a importância da busca constante do enchimento do Espírito Santo (2Rs 4.1-6).

Diz-nos o texto que, enquanto havia  vasilhas vazias, havia o enchimento das mesmas da parte do Senhor. Quando acabaram as vasilhas, o azeite parou. Deus não desperdiça  Suas bênçãos.  No deserto, quando o povo pegava mais do que o suficiente  para o seu consumo diário, Deus fazia com que as sobras apodrecessem. 

Dessa forma, mesmo sendo jogado fora, aqueles restos poderiam servir para fertilizar a terra como adubo. Da mesma forma, quando da multiplicação dos pães por Jesus,  depois que todos se fartaram e começaram a deixar as sobras, Jesus mandou que se recolhessem os pedaços restantes.

Muitas vezes nos privamos de receber as manifestações gloriosas do Senhor porque, simplesmente, não Lhe permitimos “encher nossas  vasilhas”.  Isto porque, apresentamo-nos a Ele cheios de nós mesmos, cheios de nossos pré-conceitos teológicos, cheios de nossa empáfia, arrogância e soberba. E isto  pelo fato de acharmos que Deus já nos disse e nos mostrou tudo o que precisamos enquanto estivermos aqui na terra. Nos contentamos  com um cristianismo morno, nominal e denominacional. Impedindo, assim,  que o Espírito Santo tenha liberdade de nos levar a experimentar um pouco mais da largura, comprimento, altura e profundidade do amor e da plenitude de Deus.

Paulo, ao contrário, orou em favor dos efésios para que eles fossem enriquecidos com essa plenitude de Deus: “Por esta causa, me ponho de joelhos diante do Pai, de quem toma o nome toda família, tanto no céu como sobre a terra, para que, segundo a riqueza da sua glória, vos conceda que sejais fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no homem interior; e, assim, habite Cristo no vosso coração, pela fé, estando vós arraigados e alicerçados em amor, a fim de poderdes compreender, com todos os santos, qual é a largura, e o comprimento, e a altura, e a profundidade  e conhecer o amor de Cristo, que excede todo entendimento, para que sejais tomados de toda a plenitude de Deus” (Ef 3.14-19). 

_ “e qual a suprema grandeza do seu poder para com os que cremos, segundo a eficácia da força do seu poder;   o qual exerceu ele em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestiais,   acima de todo principado, e potestade, e poder, e domínio, e de todo nome que se possa referir, não só no presente século, mas também no vindouro. E pôs todas as coisas debaixo dos pés, e para ser o cabeça sobre todas as coisas, o deu à igreja,   a qual é o seu corpo, a plenitude daquele que a tudo enche em todas as coisas” (Ef 1.19-23).

 




Pr. Vanderlei Faria



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