sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

UMA ENFERMIDADE MORTAL


 

_ O que acontece  quando você recebe a notícia de que alguém a quem você ama está  morrendo?

_ Como reagimos quando somos  informados de que  estamos com uma doença grave, mortal?

_ De que forma falamos com Deus, ou falamos de Deus aos outros,  quando sofremos?

_ O que fazer quando, a despeito de nossa comunhão e consagração ao Senhor, nos encontramos numa situação caótica, persistente, contínua?

 Creio que podemos encontrar as respostas de muitas dessas perguntas, senão todas, no texto a seguir:  
 
_ "Naqueles dias, Ezequias adoeceu de uma enfermidade mortal; veio ter com ele o profeta Isaías, filho de Amoz, e lhe disse: Assim diz o SENHOR: Põe em ordem a tua casa, porque morrerás e não viverás. Então, virou Ezequias o rosto para a parede e orou ao SENHOR. E disse: Lembra-te, SENHOR, peço-te, de que andei diante de ti com fidelidade, com inteireza de coração e fiz o que era reto aos teus olhos; e chorou muitíssimo. Então, veio a palavra do SENHOR a Isaías, dizendo: Vai e dize a Ezequias: Assim diz o SENHOR, o Deus de Davi, teu pai: Ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas; acrescentarei, pois, aos teus dias quinze anos” (Is 38.1-5).

 
É muito comum, nos dias atuais, o cristão sentir-se mais abatido e confuso quando se encontra enfermo, à morte, ao ouvir uma mensagem “evangélica”, quando deveria ser confortado e encorajado a manter-se fiel a despeito das dores e lágrimas. Isto porque a ênfase excessiva na prosperidade e nas curas divinas, muitas vezes causam efeitos “colaterais” profundos e degradantes para quem sofre, apesar de sua fé e confiança no Senhor da vida.
 
É como se as experiências de servos do passado e do presente, os quais viveram e morreram glorificando a Deus em meio as dores e lágrimas, não tivessem nenhuma importância e relevância para os pregadores da prosperidade. No entanto, tanto eles como nós, simples mortais, mais dia menos dia haveremos de experimentar a inevitável companhia da morte. Seja de amigos e parentes queridos e inesquecíveis, seja a nossa própria morte.
 
Todos nós, desde que nascemos, começamos a caminhar para a morte, quer queiramos ou não. Enquanto estamos aqui na terra, não podemos nos autoiludir como se o sofrimento fosse apenas do vizinho ou da pessoa distante.

 


Pr. Vanderlei Faria


 

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