_ O que acontece
quando você recebe a notícia de que alguém a quem você ama está morrendo?
_ Como reagimos quando somos informados de que estamos com uma doença grave, mortal?
_ De que forma falamos com Deus, ou falamos de Deus aos
outros, quando sofremos?
_ O que fazer quando, a despeito de nossa comunhão e
consagração ao Senhor, nos encontramos numa situação caótica, persistente,
contínua?
_ "Naqueles dias, Ezequias adoeceu de
uma enfermidade mortal; veio ter com ele o profeta Isaías, filho de Amoz, e lhe
disse: Assim diz o SENHOR: Põe em ordem a tua casa, porque morrerás e não
viverás. Então, virou Ezequias o rosto para a parede e orou ao SENHOR. E disse:
Lembra-te, SENHOR, peço-te, de que andei diante de ti com fidelidade, com
inteireza de coração e fiz o que era reto aos teus olhos; e chorou muitíssimo. Então,
veio a palavra do SENHOR a Isaías, dizendo: Vai e dize a Ezequias: Assim diz o
SENHOR, o Deus de Davi, teu pai: Ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas;
acrescentarei, pois, aos teus dias quinze anos” (Is 38.1-5).
É muito comum, nos dias atuais, o cristão sentir-se mais
abatido e confuso quando se encontra enfermo, à morte, ao ouvir uma mensagem
“evangélica”, quando deveria ser confortado e encorajado a manter-se fiel a
despeito das dores e lágrimas. Isto porque a ênfase excessiva na prosperidade e
nas curas divinas, muitas vezes causam efeitos “colaterais” profundos e
degradantes para quem sofre, apesar de sua fé e confiança no Senhor da vida.
É
como se as experiências de servos do passado e do presente, os quais viveram e
morreram glorificando a Deus em meio as dores e lágrimas, não tivessem nenhuma importância
e relevância para os pregadores da prosperidade. No entanto, tanto eles como
nós, simples mortais, mais dia menos dia haveremos de experimentar a inevitável
companhia da morte. Seja de amigos e parentes queridos e inesquecíveis, seja a
nossa própria morte.
Todos nós, desde que nascemos, começamos a caminhar para a
morte, quer queiramos ou não. Enquanto estamos aqui na terra, não podemos nos
autoiludir como se o sofrimento fosse apenas do vizinho ou da pessoa distante.
Pr. Vanderlei Faria
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