Paulo nos exorta a glorificar a Deus através de nosso corpo e do nosso espírito: “Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo” (1Co 6:20).  Ele não diz, absolutamente, que isto só seja possível sem enfermidade, mas, sim, sem o pecado.
Deus quer que  O glorifiquemos com o nosso corpo, seja num hospital, no laser,  no trabalho, seja onde for. Em quaisquer circunstâncias, Ele é digno de nossa adoração e louvor. E, finalmente, Ele quer ser glorificado, também,  quando a morte chegar. Assim, pois, que nós O glorifiquemos através de nosso corpo e do nosso espírito, independente das circunstâncias. Portanto, quando formos atingidos pelos sofrimentos, antes de lastimarmos, ou nos revoltarmos, pensemos nos propósitos de Deus em nós e para nós.
Pensemos no quanto Deus quer  ser glorificado através de nosso testemunho em meio ao sofrimento. Pensemos nos nossos queridos  que Deus pode  estar conduzindo à salvação, fazendo uso  de uma enfermidade ou perda significativa em nossa família.  Ele, o Senhor, continua sendo digno de todo  louvor e glória. A Ele, portanto, a nossa gratidão e a nossa adoração! Não se pode atribuir o mal apenas às pessoas más. Não se justifica o terrorismo  de que toda a enfermidade seja  fruto da desobediência aos princípios  bíblicos. E nem ficarmos revoltados, envergonhados, ou  desesperados, se ela vem a quem  ama e é amado por Jesus. A enfermidade,  por si mesma, não é algo para nos infelicitar, mas para  glorificarmos a Deus em meio às dores  e  lágrimas.
_ “Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra.  Depois, revestido este meu corpo da minha pele, em minha carne verei a Deus.  Vê-lo-ei por mim mesmo, os meus olhos o verão, e não outros; de saudade me desfalece o coração dentro de mim” (Jó 19:25-27).
Com estas convicções, posso admirar e apreciar a grandeza das revelações de Deus, porque em todo o tempo estou apenas seguindo o desenho elaborado e exigido pelo verdadeiro Dono da obra. Deus é soberano e misericordioso, vale a pena servi-Lo, honrá-Lo, glorificá-Lo e amá-Lo, sempre e em todas as circunstâncias. Se os sofrimentos que suportamos são devido ao nosso viver cristão, somos bem-aventurados. E, quanto mais nos assemelharmos a Cristo, mais  ódio e  revolta receberemos do mundo ímpio. Assim, pois, o sofrimento há de nos caracterizar como servos de Cristo Jesus. Lembremo-nos, porém, que a graça de Cristo será sempre superior ao sofrimento suportado por amor a Cristo: “Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2 Tm 3:12).  
Somente os vencedores são os verdadeiros crentes. Os demais são apenas os espectadores da Igreja. Nem a morte prejudica totalmente o crente!   Nesse tempo de aflição, o irmão  já considerou  o quanto  ainda  pode  glorificar  ao Senhor, através  das lágrimas e dores, ou  apesar delas? Deus, o nosso Pai celeste, continua sendo  digno  de sua  profunda e sincera adoração, apesar das aflições? Pense nisto!
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