É certo que todos nós precisamos exercer o autocontrole  para não fazermos tudo aquilo  que nos dá vontade. Imagine se fôssemos dar vazão  a todos os nossos  instintos e vontades, sem  respeitarmos  os padrões morais de conduta nem a vontade alheia?! 
O mundo seria ainda muito pior e caótico do que é, e não teríamos  nenhum  padrão de conduta estabelecido para vivermos em sociedade. Assim, quer  queiramos  ou não, todos nós de uma forma ou de outra precisamos nos proteger e proteger os outros, restringindo nossa vontade e impulsos naturais  pecaminosos; mesmo aqueles que não querem obedecer à Palavra de Deus e os seus princípios são socialmente forçados a se reprimir constantemente. Somos forçados  a representar aquilo que intimamente nem sempre  somos: tolerantes, amigáveis, confiáveis, ternos, puros e santos.
Infelizmente é no ambiente cristão que mais  representamos, a começar  com a forma de vestir e falar.  No ambiente cristão, via de regra, somos  todos cordiais, fraternos, atenciosos, etc. Sai dali e voltamos (se nossa postura não for  real e transparente sempre) às atitudes grosseiras, ríspidas, agressivos e egoístas. É claro que  aquele que é  regenerado de fato tem uma vida mais  transparente, mais próxima da  realidade de seu íntimo, sem máscara, sem cera... Mas o problema maior é que, de tanto  representarmos aquilo que gostaríamos de ser,  ou como desejamos  que os outros  nos considerem, acabamos nos habituando a ir a Deus com nossas máscaras, como se fôssemos realmente aquilo que representamos com nossas atitudes e gestos; sem nos darmos conta de que  Ele, o Senhor da glória, nos conhece  intimamente.
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