sexta-feira, 6 de julho de 2012

O DOCE PECADO


1 Sm 14.24-45

Certa vez resolvi fazer um doce em minha casa. Fui para a cozinha e comecei a juntar os ingredientes...  Tudo que eu imaginava poder proporcionar um sabor e qualidades especiais: açúcar, nata, farinha de trigo, leite, amendoim, etc. Misturei tudo e coloquei ao fogo... Seria um doce e tanto!

Depois da primeira fervura, coloquei para esfriar e... nada. Esse processo se repetiu por várias vezes. Em cada nova tentativa eu ia acrescentando algo diferente, na esperança de  conseguir um sabor diferenciado, e, sobretudo, esperando que desse o ponto necessário para ser considerado como “doce de qualidade especial”.  Minha doce ilusão era a de que poderia fazer uma bela e saborosa surpresa para a família. Comecei com poucos produtos; mas, como o ponto desejado não era alcançado, fui  acrescentando sempre mais alguma coisa. E cada vez aumentava a minha decepção, enquanto o doce ia  ficando mais complicado. Minha doce experiência foi um fracasso total e absoluto. Uma humilhante e vergonhosa frustração às minhas pretensões culinárias. Eis porque resolvi apelidar de  DOCE PECADO à minha “obra prima culinária.

Por ignorar as palavras do rei, Jônatas comeu do fruto proibido. Isto porque, o rei havia determinado que ninguém poderia comer até o entardecer daquele dia. Como palavra de rei não poderia ser contestada “todo o povo se absteve de comer pão” (14.24).

Jônatas comeu, desobedecendo a ordem do rei. Como Eva no Éden desobedecera a ordem divina, perdendo, assim, a comunhão com Deus, Jônatas ficou sujeito às conseqüências de seu erro. No caso de meu doce, houve um começo ruim e um final pior ainda, devido à minha total ignorância do assunto. Eu não havia procurando me instruir quanto à melhor forma de preparar aquilo que me propusera a atingir pelos meus próprios esforços. Da mesma forma, há muita gente errando o alvo eterno da salvação em Cristo Jesus, porque ignoram o Manual Divino, a Receita de Deus para a salvação do pecador. Ou seja, são pessoas que até possuem boas intenções, mas são orgulhosas demais para admitir que precisam  da orientação divina para acertarem o caminho para o céu. São guiadas pelos seus próprios instintos, pela razão humana, ou, simplesmente, deixam a vida passar sem se darem conta de que precisam se definir quanto à sua eternidade... Falta-lhes interesse e boa vontade para conhecer a receita divina: “Como invocarão naquele em que não creram? E como crerão naquele de quem não ouviram falar? E como ouvirão, se não há quem pregue?” (Rm 10.14).


Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

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