“Se alguém me serve, siga-me, e, onde eu estou, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, o Pai o honrará. Agora, está angustiada a minha alma, e que direi eu? Pai, salva-me desta hora? Mas precisamente com este propósito vim para esta hora. Pai, glorifica o teu nome” (Jo 12.26-28a).
“Mas precisamente com este propósito vim para esta hora”.
Logo após a estas palavras, o Senhor acrescentou, agora dirigindo-se ao Pai: “Pai, glorifica o teu nome”.
Quando li esse texto recentemente foi quando eu havia acabado de orar da forma mencionada anteriormente. Isto é, após chorar e reclamar com Deus devido aos problemas e infortúnios que enfrentava. De repente, deparei-me com essas benditas e consoladoras palavras de nosso Mestre. Palavras estas que, no mínimo, me fazem parar para refletir na maneira equivocada e presunçosa em que me dirijo a Deus em oração; visando apenas a minha própria sorte, a satisfação imediata de minha própria vontade. Enfim, quando penso na atitude de Jesus diante do sofrimento e comparo com as minhas atitudes, percebo que estou agindo de forma profundamente egoística e carnal; e, portanto, pecaminosa. Com Seu sublime exemplo de Filho Unigênito do Pai, o Senhor Jesus nos ensina, como filhos adotivos do Pai celeste, algumas coisas preciosas e fundamentais para a nossa saúde física, emocional e espiritual:
1a) – O fato de estarmos passando por tribulação e angústia não significa que somos menos amados do Pai. Jesus também passou por tribulações maiores e piores que as nossas, sendo Ele o Amado do Pai.
2a) – A nossa tribulação, ainda que incompreendida por nós e por aqueles que nos cercam, também faz parte dos santos propósitos de Deus. Se Jesus disse que “precisamente com este propósito vim para esta hora”, não teria Deus também determinado esse momento em que vivemos, da forma como estamos experimentando? Ou as coisas que nos acontecem fogem dos santos propósitos de Deus, acontecendo ao acaso? De forma alguma, todos os dias estão diante do Senhor: (Sl 22.9-10; 31.15a;l 139.16-17).
3a) – Como nosso Mestre nos ensina com Seu próprio exemplo, acima de tudo e em todas as circunstâncias, precisamos glorificar a Deus.
Ainda que não entendamos quais os propósitos de Deus em nos permitir passar por tais sofrimentos, nem os porquês dos fatos que nos atingem; precisamos pedir a Deus que o Senhor Jesus seja glorificado em nossa vida.
Que tremendo desafio é o viver do cristão! Mas como é confortador saber que o meu Senhor suportou e venceu tais agruras em meu favor. E, como Ele venceu, assim também somos estimulados a continuarmos firmes, ainda que sentindo e chorando pelas dores e dificuldades da vida. A minha maior preocupação deve ser: Como posso glorificar a Deus com a minha vida?
Vanderlei Faria
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