“Está consumado”
6. Aqui vemos o cumprimento das exigências da lei.
A “enfermidade” aqui é aquela do homem caído. O envio do
Filho de Deus na semelhança da carne do pecado (grego, corretamente traduzido
pela versão Almeida Revista e Corrigida) refere-se à Encarnação: como lemos em
uma outra escritura, “Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a
lei, para resgatar os que estavam sob a lei” (Gl 4.4,5 ARA). Sim, o Salvador
nasceu “sob a lei”, nasceu sob ela para que pudesse guardá-la perfeitamente em
pensamento, palavra e obras. “Não cuideis que vim destruir a lei, ou os
profetas: não vim abrogar, mas cumprir” (Mt 5.17); essa foi sua pretensão. Mas
não apenas o Salvador guardou os preceitos da lei, ele também sofreu sua pena e
suportou sua maldição.
Nós a tínhamos quebrado e, tomando nosso lugar, ele deve
receber sua justa sentença. Tendo recebido sua pena e sofrido sua maldição, as
exigências da lei são completamente atendidas e a justiça é satisfeita. Por
conseguinte, está escrito a respeito dos crentes: “Cristo nos resgatou da
maldição da lei, fazendo-se maldição por nós” (Gl 3.13). E outra vez: “Porque o
fim da lei é Cristo para justiça de todo aquele que crê” (Rm 10.4). E outra vez
ainda: “Pois não estais debaixo da lei, mas debaixo da graça” (Rm 6.14).
“Livres da lei, Ó feliz condição!
Jesus abençoa e há remissão.
Amaldiçoados pela lei e mortos pela queda,
A graça nos redimiu de uma vez por todas.
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