Quando as irmãs de Lázaro mandaram informar ao Salvador da
enfermidade de seu irmão, em vez de apressadamente ir a Betânia, ele ficou
ainda dois dias no lugar onde estava, dizendo: “Esta enfermidade não é para
morte, mas para glória de Deus”.
Não era a afeição natural que o movia a agir, mas a glória de
Deus! Sua comida era fazer a vontade daquele que o enviou. Em tudo ele se
submetia ao Pai. Veja-o de manhã, “levantando-se de manhã muito cedo” (Mc
1.35), a fim de poder estar na presença do Pai. Veja-o antecipando-se a toda
grande crise e se preparando para ela derramando seu coração em súplicas.
Veja-o passando mesmo a última hora antes de sua prisão com sua face perante
Deus.
Quão adequadamente podia ele dizer: “Tomai sobre vós o meu
jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração”. E da mesma forma
que viveu, morreu — entregando-se nas mãos do Pai. Esse foi o último ato do
Salvador agonizante. E quão extraordinariamente belo.
Quão totalmente de conformidade com toda a sua vida! Ela
manifestava sua perfeita confiança no Pai. Ela revelava a bendita intimidade
que havia entre eles. Ela mostrava sua absoluta dependência de Deus.
Verdadeiramente, em tudo ele nos deixou um exemplo. O
Salvador entregou seu espírito nas mãos de seu Pai na morte, porque ele tinha
estado nas mãos dele por toda a sua vida! Isso é verdade quanto a você, leitor
meu? Como pecador, você entregou seu espírito nas mãos divinas? Nesse caso,
está salvaguardado.
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