_ O que acontece quando você recebe a notícia de que alguém a
quem você ama está morrendo?
_ Como reagimos quando somos informados de que estamos com uma doença grave, mortal?
_ De que forma falamos com Deus,
ou falamos de Deus aos outros, quando
sofremos?
_ O que fazer quando, a despeito
de nossa comunhão e consagração ao Senhor, nos encontramos numa situação
caótica, persistente, contínua?
Creio que podemos encontrar as respostas de
muitas dessas perguntas, senão todas, no texto a seguir: Is 38.1-5.
É muito comum nos dias atuais o
cristão sentir-se mais abatido e confuso quando se encontra enfermo, à morte,
ao ouvir uma mensagem “evangélica”, quando deveria ser confortado e encorajado
a manter-se fiel a despeito das dores e lágrimas.
Isto porque a ênfase
excessiva na prosperidade e nas curas divinas muitas vezes causam efeitos
“colaterais” profundos e degradantes para quem sofre, apesar de sua fé e
confiança no Senhor da vida. É como se as experiências de servos do passado e
do presente, os quais viveram e morreram glorificando a Deus em meio as dores e
lágrimas, não tivessem nenhuma importância e relevância para os pregadores da
prosperidade.
No entanto, tanto eles como nós, simples mortais, mais dia menos
dia haveremos de experimentar a inevitável companhia da morte. Seja de amigos e
parentes queridos e inesquecíveis, seja a nossa própria morte. Todos nós, desde
que nascemos, começamos a caminhar para a morte, quer queiramos ou não.
Enquanto estamos aqui na terra, não podemos nos auto-iludir como se o
sofrimento fosse apenas do vizinho ou da pessoa distante. Portanto, considere a
Palavra do Senhor:
_ “Oferece a Deus sacrifício de ações de graças e cumpre os teus
votos para com o Altíssimo; invoca-me no
dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás... O que me oferece sacrifício de ações de
graças, esse me glorificará; e ao que prepara o seu caminho, dar-lhe-ei que
veja a salvação de Deus” (Sl 50.14, 15, 23).
Pense nisto, e que Deus te abençoe
sempre. Amém.
Vanderlei Faria
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