quinta-feira, 10 de setembro de 2015

JEOVÁ JIRÉ


Quando verificamos  a história dos heróis da fé, percebemos que cada um passou pelo torvelinho da aflição, pelo seu "Vau de Jaboque", seu "Monte Moriá", sua fornalha incadecente, para em seguida ter o conforto de Jeová Jiré (o Senhor proverá) e para servir de testemunho para a salvação de muitos.

 
Para alguns, como Paulo, o deserto não se resumiu a uma experiência apenas, mas, conforme ele mesmo nos informa,  seus desertos foram uma constante no seu ministério; como, aliás, o próprio Senhor já havia predeterminado desde  a sua conversão (At 9).

 
É claro que  isso  não deve  ser motivo para deixarmos de buscar o socorro e as possíveis soluções humanas. Se estivermos  doentes em condições de buscarmos  tratamentos médicos, não podemos negligenciar qualquer possibilidade de solucionar tais problemas. Até porque Deus pode agir com ou sem a intervenção humana.  Todavia, ainda assim, não podemos  permitir que isto venha  nos prostrar em depressão, mágoa, revolta ou ressentimentos contra Deus ou contra quem quer que seja.

 

A Bíblia diz que aqueles que  são guiados pelo Espírito Santo, estes são os filhos de Deus (Rm 8.14). Ora,  se Jesus foi guiado  pelo Espírito ao deserto, por que haveria  de nos conduzir só  para sermos abençoados materialmente? E quem diz que o deserto não significa também uma extraordinária oportunidade para a aprendizagem com Deus na intimidade da oração e meditação, além de  usufruirmos da poderosa manifestação da majestade divina em nós, em nosso favor, ou  através de nós para abençoar aos outros?  N o caso  de nosso Senhor, foi para nos abençoar, nos fortalecer na fé, nos ensinar a enfrentar a tentação e para nos encorajar nos momentos  de desalento e solidão. 

 

Vanderlei Faria

pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

 

 

Nenhum comentário: