quinta-feira, 16 de julho de 2009

ELE TEM O CONTROLE

_ “Vede, agora, que Eu Sou, Eu somente, e mais nenhum deus além de mim; eu mato e eu faço viver; eu firo e eu saro; e não há quem possa livrar alguém da minha mão” (Dt 32:39).

Algumas vezes Deus nos manda sofrimentos para nos corrigir, para nos fazer voltar aos Seus santos e retos caminhos: Sl 119:67-76; Lm 3:38-44. Algumas vezes Deus nos consola a fim de aumentar a nossa compaixão para com as outras pessoas: 2 Co 1:3-5. Outras vezes para que possamos testemunhar de Seu amor: Jó 19:6-10. Sempre, porém, com o propósito de nos abençoar. Com o sofrimento, recebemos também a consolação.

É claro que nem sempre entendemos como determinadas coisas ruins que nos acontecem podem redundar em algum tipo de benefício para nós mesmos ou para alguém. Principalmente quando se trata de perdas, enfermidades, ou mesmo de morte. Porém, se Deus diz, assim é, um dia haveremos de entender todas as coisas. Deus é soberano sobre tudo e sobre todos, nada acontece fora da vontade de Deus, mesmo os males que nos atingem.

O propósito último de todas as coisas é a glória de Deus. Todas as coisas (boas ou ruins) cooperam para o nosso bem. Como Deus trabalhou com Pedro, para fortalecê-lo e treiná-lo para discipular e fortalecer a outros irmãos, e até mesmo a nós hoje, através de suas cartas: “Simão, Simão, eis que Satanás vos reclamou para vos peneirar como trigo! Eu, porém, roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; tu, pois, quando te converteres, fortalece os teus irmãos” (Lc 22.31-32).

Veja ainda os casos do cego de nascença (Jo 9.1-3) e a história de lázaro, amigo de Jesus: Jo 11.1- 6. E, o que dizer de João Batista: Mt 11.1-6; 14.1-12? João estava preso. Jesus passou perto, mas não foi visitá-lo. Ele morreu no cárcere, sem ser liberto do sofrimento por Jesus. No entanto, seu conceito por parte de Jesus foi de QUALIDADE TOTAL: Mt 11.8-11.
Mesmo que, para isso, Deus tenha que nos colocar em um leito de enfermidade. Ou que tenhamos que passar tribulações, perdas ou fracassos. Ele, o Senhor, dispõe da nossa vida. Ele tem o controle de todas as circunstâncias. Até mesmo aquelas que nos são desagradáveis. Porém, o objetivo do cuidado do Senhor é nos levar a glorificá-Lo. E, ao mesmo tempo, nos fazer desenvolver na prática da oração e comunhão com Ele.

Paulo diz que o mundo geme. Que toda a natureza geme, e nós também: “Porque sabemos que toda a criação, a um só tempo, geme e suporta angústias até agora. E não somente ela, mas também nós, que temos as primícias do Espírito, igualmente gememos em nosso íntimo, aguardando a adoção de filhos, a redenção do nosso corpo. Porque, na esperança, fomos salvos. Ora, esperança que se vê não é esperança; pois o que alguém vê, como o espera? Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos. Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis. E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que ele intercede pelos santos” (Rm 8:22-27).

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br
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