Mt 11.27
Quando não buscamos o entendimento dessa revelação do Senhor, por falta de interesse, ou  devido às barreiras doutrinárias, teológicas, ou denominacionais; de uma forma ou outra, quando somos impedidos  de vislumbrar essa riqueza de Cristo, somos privados de desfrutarmos dessa consolação e encorajamento para sobrepujarmos e  vencer as lutas cotidianas.
Por não falarmos nessas questões com mais frequência em  nossas igrejas, contribuímos para que o povo de Deus se mantenha na superficialidade e mediocridade espiritual. Falta-nos o ensino e a prática da santidade e pureza espiritual, porquanto tememos excessivamente que saiam de  do nosso controle; que conheçam  a Deus independe de nossa ajuda  e ensino. Ou mesmo, que venham  nos superar no conhecimento de Deus.
É triste, mas o fato é que o medo que as pessoas extrapolem as barreiras doutrinárias, denominacionais, tem levado o povo de Deus a uma postura  contemplativa, passiva e acomodada, contentando-se apenas e tão somente com os rudimentos. Nosso povo precisa ser encorajado e desafiado a buscar mais a Deus, pessoalmente.  Não para  orgulhar-se com títulos, tais como “doutor em divindade”, e coisa desse tipo; mas para  a sua edificação, segurança doutrinária, consolação e crescimento espiritual. 
Precisamos encorajar  nosso povo a ter acesso direto a Deus, a exercer o sacerdócio cristão; a se aprofundar  cada vez mais  no conhecimento prático, experimental, do que Deus tem preparado para todos  nós, os que cremos. Não apenas para os “sábios e entendidos”;  não apenas para estudantes e mestres em teologia, ou mestres em religião; mas para todo o povo de Deus. Esta é a essencial da oração de Paulo em Ef 1.15-19.
Portanto, precisamos pedir a Deus que nos dê o espírito de sabedoria e revelação para obtermos o discernimento necessário da Palavra de Deus. E esse  discernimento independe da capacidade cultural humana. Jesus  deixa bem claro que aprouve ao Pai ocultar dos “sábios e entendidos” para  “revelar aos pequeninos e a quem Ele quer” (Mt 11.25-27).
Deus não precisa de nossa bagagem cultural, humana, para realizar a Sua obra.  Paulo  afirma tudo isso para  nos encorajar, consolar e nos fortalecer na fé. E sua  palavra diz respeito não apenas  àqueles irmãos do passado, mas, como ele mesmo afirma,  esta oração  é para todos nós, “os que cremos”.  Quando conseguimos refletir, pensar e ponderar sobre esses fatos, nossos corações  se enchem de conforto e gratidão a Deus  por Sua inefável graça.
Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br
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