sexta-feira, 17 de julho de 2009

REVELAÇÃO DO SENHOR

Mt 11.27

Quando não buscamos o entendimento dessa revelação do Senhor, por falta de interesse, ou devido às barreiras doutrinárias, teológicas, ou denominacionais; de uma forma ou outra, quando somos impedidos de vislumbrar essa riqueza de Cristo, somos privados de desfrutarmos dessa consolação e encorajamento para sobrepujarmos e vencer as lutas cotidianas.

Por não falarmos nessas questões com mais frequência em nossas igrejas, contribuímos para que o povo de Deus se mantenha na superficialidade e mediocridade espiritual. Falta-nos o ensino e a prática da santidade e pureza espiritual, porquanto tememos excessivamente que saiam de do nosso controle; que conheçam a Deus independe de nossa ajuda e ensino. Ou mesmo, que venham nos superar no conhecimento de Deus.

É triste, mas o fato é que o medo que as pessoas extrapolem as barreiras doutrinárias, denominacionais, tem levado o povo de Deus a uma postura contemplativa, passiva e acomodada, contentando-se apenas e tão somente com os rudimentos. Nosso povo precisa ser encorajado e desafiado a buscar mais a Deus, pessoalmente. Não para orgulhar-se com títulos, tais como “doutor em divindade”, e coisa desse tipo; mas para a sua edificação, segurança doutrinária, consolação e crescimento espiritual.

Precisamos encorajar nosso povo a ter acesso direto a Deus, a exercer o sacerdócio cristão; a se aprofundar cada vez mais no conhecimento prático, experimental, do que Deus tem preparado para todos nós, os que cremos. Não apenas para os “sábios e entendidos”; não apenas para estudantes e mestres em teologia, ou mestres em religião; mas para todo o povo de Deus. Esta é a essencial da oração de Paulo em Ef 1.15-19.

Portanto, precisamos pedir a Deus que nos dê o espírito de sabedoria e revelação para obtermos o discernimento necessário da Palavra de Deus. E esse discernimento independe da capacidade cultural humana. Jesus deixa bem claro que aprouve ao Pai ocultar dos “sábios e entendidos” para “revelar aos pequeninos e a quem Ele quer” (Mt 11.25-27).

Deus não precisa de nossa bagagem cultural, humana, para realizar a Sua obra. Paulo afirma tudo isso para nos encorajar, consolar e nos fortalecer na fé. E sua palavra diz respeito não apenas àqueles irmãos do passado, mas, como ele mesmo afirma, esta oração é para todos nós, “os que cremos”. Quando conseguimos refletir, pensar e ponderar sobre esses fatos, nossos corações se enchem de conforto e gratidão a Deus por Sua inefável graça.

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br
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