sábado, 3 de dezembro de 2011

BEM-AVENTURADOS OS HUMILDES

Não foi por acaso que Jesus começou o Sermão do Monte com as bem-aventuranças. E, também, não foi por acaso que ele tenha começado as bem-aventuranças exatamente assim: “Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus” (Mt 5.3). Se quisermos servir, obedecer e receber as ricas bênçãos celestiais, precisamos começar por aqui. Este é o começo da vida cristã.

Algumas vezes, para atingir tais objetivos em nossas vidas, Deus mesmo nos conduz a um deserto desolador com o propósito de nos humilhar e nos fazer obedecer à Sua santa vontade. Assim, somos instados a orar pensando em Deus com reverência e santo temor. Significa que estamos entrando em contato direto com o trono de Deus, acesso direto com o Supremo Deus, intimidade deleitosa e profunda com o poder excelso, celestial. Não podemos perder o senso de humildade e reverência diante do Santíssimo; “Pois o nosso Deus é um fogo consumidor” (Hb 12.29).

Não podemos chegar diante do Senhor sem esta condição: “Não te chegues para cá, tira os sapatos dos pés; porque o lugar em que tu estás é terra santa... Então Moisés disse a Deus: Quem sou eu, para que vá a Faraó e tire do Egito os filhos de Israel?” (Ex 3.5,11). Em que pese o fato de Moisés ter exagerado com suas desculpas para servir a Deus, precisamos tirar esta lição de humildade e reverência diante do sagrado. Quando oramos, apesar de termos a consciência de nossa filiação, de nossa alegria pelo fato de fazermos parte da família de Deus, não podemos nos esquecer de que a Pessoa com quem estamos nos relacionando na oração é o Deus Supremo. “Pai nosso que estás nos céus” – nos faz sentir reverentes e contritos, com temor e tremor, por estarmos numa dimensão superior. Somos introduzidos pelo Espírito Santo ao trono de Deus: Hb 10.19-23.




Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

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