Um
estudo cuidadoso das narrativas evangélicas que descrevem sua morte fornece uma
prova sétupla e a verificação de sua asseveração.
1. A PALAVRA DE PERDÃO
"E
dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem"
Lucas 23:34
Lucas 23:34
Em seu
nascimento não havia nenhum quarto na hospedaria, o que prenunciava o
tratamento que receberia das mãos dos homens. Pouco tempo após seu nascimento,
Herodes procurou matá-lo, e isso sugeria a hostilidade que sua pessoa evocava e
predizia a cruz como o clímax da inimizade do homem. Repetidas vezes seus
inimigos tentaram sua destruição. E agora os vis desejos deles fora-lhes
concedidos.
O Filho de Deus tinha se rendido nas mãos deles. Um arremedo de
julgamento havia acontecido e, embora seus juízes não tenham encontrado nenhuma
falta nele, todavia, eles se rederam ao clamor insistente daqueles que o
odiavam à medida que eles repetidamente clamavam: “Crucifica-o”.
Ele está orando, orando pelos seus inimigos — “E dizia Jesus:
Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem” (Lucas 23.34).
Essa primeira das sete palavras na cruz do nosso Senhor o
apresenta em atitude de oração. Quão significante! Quão instrutivo! Seu
ministério público tinha sido aberto com oração (Lucas 3.21), e aqui vemos ele
sendo fechado com oração.
Certamente ele nos deixou um exemplo!
Talvez essas linhas possam ser lidas por alguém que, por
razão da idade e doença, não é mais capaz de trabalhar ativamente na vinha do
Senhor. Possivelmente nos dias de outrora você era um professor, um pregador,
um professor de escola dominical, um distribuidor de panfletos: mas agora você
está de cama.
Sim, mas você ainda está aqui na terra! Quem sabe Deus não
está deixando você aqui mais uns poucos dias para te engajar no ministério da
oração — e talvez realizar mais através disso que por todo seu ministério
passado ativo. Se você for tentado a depreciar tal ministério, lembre-se do seu
Salvador. Ele orou, orou por outros, orou por pecadores, até mesmo em suas últimas
horas.
Ao orar por seus inimigos, Cristo não somente colocou diante
de nós um exemplo perfeito de como devemos tratar aqueles que nos prejudicam e
nos odeiam, mas ele também nos ensinou a nunca considerar algo como além do
alcance da oração. Se Cristo orou por seus assassinos, então certamente temos
encorajamento para orar agora pelo maior de todos os pecadores!
Uma vez mais beneficiemo-nos do exemplo perfeito. Façamos
intercessão
também pelos inimigos de Deus e, se orarmos com fé, também será eficaz para a
salvação dos pecadores perdidos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário