“E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”.
5. Aqui vemos uma exemplificação amorosa do seu próprio
ensino.
No Sermão do Monte nosso Senhor ensinou aos seus discípulos:
“Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos
odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem” (Mt 5.44).
Aqui somos claramente ensinados que uma condição deve ser
satisfeita pelo ofensor antes que possamos pronunciar o perdão. Aquele que nos
ofendeu deve primeiramente “se arrepender”, isto é, julgar a si mesmo por seu
erro e dar evidência de sua tristeza por causa dele. Mas, suponha que o ofensor
não se arrependa? Então eu não preciso perdoá-lo. Mas que não haja má compreensão do que
queremos dizer aqui. Mesmo que alguém que nos ofendeu não se arrependa,
todavia, eu não devo abrigar sentimentos ruins contra ele.
Aqui está o valor do exemplo perfeito de Cristo. Se não podemos perdoar, podemos orar a Deus para perdoá-lo.
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