Conta-nos a Palavra de Deus, a Bíblia Sagrada, a
maravilhosa experiência dos pastores do campo, conforme Lc 2.8-20. 
Humanamente falando,
não havia ocasião menos favorável para se experimentar alegria do que naquela
noite, entre  aqueles  pobres e rudes trabalhadores  do campo. Não havia  ambiente favorável, nem clima emocional para
regozijo, alegria, louvor e cânticos de júbilo. 
Positivamente, aqueles homens tinham tudo para se
constituírem no próprio retrato da desolação, abatimento, amargura e  até ressentimento. Menos  para exaltação e alegria. As circunstâncias
em que  estavam  vivendo eram 
por demais  sombrias e
desalentadoras. Condições completamente desfavoráveis a comemorações ou
quaisquer vestígios  de manifestações
festivas, alvissareiras. 
As circunstâncias ambientais, físicas, eram desfavoráveis.
Ali estavam os vigias dos rebanhos "pelas vigílias da noite". Era
noite. E que noite! A friagem natural, a exaustiva fadiga provocada pela
intensa labuta do dia  que findara. A
falta de alimentação adequada e substancial; a necessidade de se manterem
acordados e atentos...  Eram  motivos suficientes para provocar-lhes  tensão, preocupações e angústia. Mas o
anúncio  do nascimento de Jesus, a
mensagem da presença divina conosco, 
transformou completamente as circunstâncias ambientais desfavoráveis
numa atmosfera de gozo e paz. 
Ao contrário de Judas, que numa noite escura e fria se
distanciou definitivamente de Jesus, aqueles homens  simples e rudes do campo conheceram a glória
celestial numa noite de Natal. E a alegria verdadeira, permanente e
profundamente gloriosa, inundou os seus corações. Assim, também, a presença de
Jesus no coração humano, ainda hoje, proporciona  a verdadeira consolação. 
Hoje podemos nos alegrar também, ainda que ao nosso redor
todas as circunstâncias sejam desfavoráveis. Jesus Cristo é a nossa alegria
real e permanente! Sim, podemos, também nós, permitir que o Salvador transforme
nossos vales sombrios e nebulosos em momentos de júbilo e adoração. 
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