“Tudo posso naquele que me fortalece” (Fl 4.13).
Quais seriam as coisas a que Paulo se referia que
poderiam ser suportadas e
superadas? Veja o contexto: “Digo isto, não por causa da pobreza, porque
aprendi a viver contente em toda e qualquer situação. Tanto sei estar humilhado
como também ser honrado; de tudo e em todas as circunstâncias, já tenho
experiência, tanto de fartura como de fome; assim de abundância como de
escassez; tudo posso naquele que me fortalece” (Fl 4.11-13).
Logo, o que ele estava dizendo é que poderia permanecer
firme, apesar de todas as tribulações e necessidades vivenciadas. Manifestando, assim, a graça de
Cristo que nos consola e nos dá o
suprimento para viver e lutar, na certeza de
que Ele é fiel e suficiente para nos
sustentar nesse mundo tenebroso.
Você pode ficar a vida toda correndo
atrás de bênçãos paliativas. E, ainda assim, não sentirá que é o bastante para
suprir os anseios de sua alma. Mas quando
permitir que a graça divina o
alcance, então sentir-se-á seguro, na certeza de que a graça de Cristo lhe basta. Por isso Paulo vai
dizer: “E o meu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir,
em Cristo Jesus, cada uma de vossas
necessidades” (Fl 4.19). Isto é a graça de Cristo Jesus. Louvado seja o
Senhor!
Deus quer desenvolver a nossa comunhão
com Ele. No texto (Atos 16:19-34)
fica evidente esse propósito de Deus para Seus discípulos. E eles
aproveitaram o tempo da tribulação para orar e glorificar a Deus. No final da
história podemos observar que tudo redundou no benefício de uma família, na
glória de Deus e para o nosso bem, já
que o texto faz parte dos oráculos de Deus para nos edificar e nos abençoar.
Assim
é que Deus trabalha conosco. Eles
poderiam até mesmo terem agido como tantos hoje, não aceitando o mal que
lhes acontecia, atribuindo tudo ao diabo. Assim, poderiam ficar livres
da prisão e dos açoites. Porém, não teriam cumprido o propósito de Deus, nem O glorificariam com
suas vidas. Poderiam ganhar fama de
vitoriosos sobre as forças do mal, mas
não agiriam para o bem daqueles que foram salvos. Poderiam se orgulhar e se auto-promoverem diante dos homens, mas
não teriam agradado a Deus e nem obedecido à Sua vontade. Poderiam se alegrar e agradarem a si mesmos, mas não
teriam agradado ao Senhor a quem
serviam. Enfim, pense você mesmo, foi para isso que Deus nos chamou? Portanto,
em tudo precisamos nos lembrar do que a
Bíblia diz ainda sobre o sofrimento. Ou seja, que eles são por breve tempo (Sl
30.5; Rm 8.18; 2 Co 4.16; Hb 12.10; 1 Pe 1.6-7; 5.10; Ap 2.10, etc).
Certa ocasião ouvi um locutor esportivo, no
auge da transmissão de uma corrida
emocionante e cheia de acidentes, dizer o seguinte: “Um piloto de F.1
sempre sai ganhando, mesmo quando perde
a vida.” É claro que ele estava blefando; estava tentando valorizar
o esporte perigoso. Ninguém ganha quando perde a vida, a menos que seja
por amor a Jesus Cristo. Foi Ele quem disse:
“Aquele que perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á” (Mt
10.39).
Aquele que tem o Senhor Jesus
como seu Supremo Pastor, sempre sai ganhando, mesmo quando perde a vida
material, física. Ainda que gemendo e chorando, num deserto abrasador. Sabendo,
pois, que não adianta questionarmos a Deus, e, sim, imitarmos os atos dos apóstolos; sabendo que
as nossas lamentações podem nos levar a
uma situação perigosa.
Ao meditarmos nessa experiência dos servos do passado, somos
consolados e, também, poderosamente desafiados a continuarmos firmes em nossa
caminhada. Ainda que seja através de dores e lágrimas. Consideremos, pois, com
toda a seriedade, as atitudes nas quais estamos revelando a nossa fé: Como
estamos reagindo diante das adversidades da vida? Será que Deus está sendo
glorificado através de nossos atos? Quando vem os sofrimentos, somos esmagados
por culpas e dúvidas, ou aproveitamos as oportunidades para glorificar ao
Senhor?
Quem sabe você esteja atravessando um momento desesperador em sua
jornada terrena. A depressão começa a deixá-lo transtornado. Você está sentindo-se na janela da grande decisão: vida
ou morte? Então, em nome de Jesus, eu apelo ao seu coração, não se precipite para a morte, sem Deus, sem salvação. Faça como o carcereiro de
Filipos, volte-se agora mesmo para o
Senhor da vida, Jesus Cristo. Ele é a nossa porta da esperança, a nossa
única esperança, vida magistral. Amém.
Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br
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