_ “Ainda que eu ande
pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o
teu bordão e o teu cajado me consolam” (Sl 23.4).
Precisamos saber que o
nosso sofrimento está estimulando alguém a orar e a falar sobre o evangelho de
Cristo (Fl 1:14-19).
Enquanto concentramos nosso
pensamento nas circunstâncias, ou nas pessoas que nos rodeiam, sentimo-nos
completamente desamparados e tristes. Mas quando levantamos os nossos olhos
para Aquele que nos dá esperança, então somos encorajados a deixar o pecado e firmar a nossa fé em Cristo Jesus. Apenas
nEle encontramos esperança para a nossa alma aflita e angustiada.
Há uma
preocupação excessiva em se
livrar de todo tipo de
sofrimento, ainda que para isso
seja necessário desconsiderar a “boa, perfeita e agradável vontade de
Deus”. É o hedonismo religioso. Ou seja,
a busca do prazer e evitar-se a dor. O
que importa é a saúde perfeita... É a prosperidade nos negócios, e livrar-se de todo sofrimento... Paulo, ao contrário, alegrou-se com a preciosidade da graça de
Deus.
Paulo pôde entender
que nada lhe bastaria; nenhuma bênção,
física ou material, poderia lhe
satisfazer completamente; somente a
graça de Cristo. Na verdade, Paulo não recebeu, absolutamente, NADA do que
pedira a Deus. Mas recebeu TUDO que precisava: A graça de Deus! Paulo agora
podia dizer como o salmista: “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte,
não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me
consolam” (Sl 23.4).
Não devo
permitir que o desespero me leve
a cometer desatinos. Não devo agir
de maneira desleal, desonesta, de
maneira que possa comprometer não só a
minha própria integridade e dignidade,
como também, a confiança, amor e
respeito que os meus queridos depositam em mim.
Preciso
pensar pelo menos naquilo que
posso fazer para amenizar a dor, ou o
sofrimento. Por exemplo, se estou
acamado, impossibilitado de locomover-me, posso ler e escrever alguma
coisa. Se não posso ler e escrever,
posso dedicar-me a ouvir aqueles clássicos que jamais tive tempo suficiente para
apreciá-los devidamente? Se nada disso posso fazer, ainda posso pensar, orar, meditar na Palavra
de Deus, e continuar crendo e confiando que minha vida, meu tempo, estão nas mãos potentes e soberanas do Pai. Portanto,
preciso definir como conviver com o problema ou situação, quando os passos anteriores já foram dados e ainda persiste a situação, sem qualquer alteração.
Vanderlei Faria
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