_ “Passava Jesus
por cidades e aldeias, ensinando e caminhando para Jerusalém. E alguém
lhe perguntou: Senhor, são poucos os que são salvos?” (Lc 13.22-23).
A pergunta que os fariseus
fizeram ao Senhor estava relacionada com a quantidade dos que
haveriam de ser salvos: “Senhor, são poucos os que são salvos?”
Esta curiosidade ainda é
muito comum nos dias de hoje. Contudo, Jesus não se deixou levar por tais
especulações. Ao contrário, procurou direcionar a resposta para o que de
fato é essencial. Ou seja, para a responsabilidade individual de se
buscar tomar posse dessa segurança eterna enquanto houver oportunidade.
Imagine que ocorra um grave
acidente num determinado local com um veículo no qual se encontra um
filho, um parente ou amigo a quem você muito estima, ou que você esteja
presente no centro dos acontecimentos. O que lhe importa se alguém
traz a notícia de que muitos se salvaram e não correm risco de morte; que
diferença faz para você se foram muitos ou poucos os que se salvaram, se a
pessoa a quem você procura está morta?
Que consolação há
para quem perde um ente querido em um grave acidente ou atentado terrorista o
fato de que a maioria saiu ilesa? Qualquer outra informação se torna
irrelevante para os familiares das vítimas. Não há qualquer
importância ou atenuante para a aflição e tristeza destes,
simplesmente por saberem que muitos foram poupados, se os seus
queridos se perderam. Assim também, Jesus demonstrou considerar aquela
pergunta.
Porém, Jesus não se
limitou a desconsiderar a pergunta, devido à sua irrelevância, Ele
aproveitou para chamar a atenção de Seus ouvintes para o que
realmente é essencial e importante: a salvação de sua alma.
Qual o consolo que uma alma
poderá ter no inferno por ficar sabendo que toda a sua família e amigos
foram salvos, menos ele, o único condenado eternamente de toda uma imensa
multidão? Só ele!
Não adianta confiar em dogmas
humanos, em homens pecadores como todos nós; não adianta ter fé na fé, você
precisa confiar em quem tem as chaves da vida e da morte – JESUS CRISTO!
Chegará o dia, o momento, em que muitos “muitos procurarão entrar e não
poderão”. A questão que precisa ser dez considerada com urgência é:
“Estou dentro ou fora?”
Vanderlei Faria
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