_ “Não estranheis” –  Esta é a primeira  atitude  do crente comum: ficar assombrado, ansioso, confuso, temeroso diante dos infortúnios. Todavia, é bom  lembrar que não adianta fazer-se de mártir, supondo que somos  um caso único de  tamanha aflição. Lembremo-nos, principalmente, de que a dor, o sofrimento, a tribulação, são os meios  mais adequados para Deus  nos modelar, nos tornar mais humildes, submissos, e nos  fazer prostrar diante dEle em oração.
Não podemos achar que o que nos acontece não tem nada a ver  com a vontade de Deus, ou que é  uma simples fatalidade, acaso, azar, coincidência ou coisa que o valha. Em tudo o que nos acontece Deus está  no controle, Se comunicando conosco de alguma forma. Nada acontece por acaso, principalmente, com aqueles que amam e servem ao Senhor da glória. Isto é fundamental para  o nosso entendimento e consolação em tempos de crise. Tudo isto nos proporciona a  certeza de que de fato somos escolhidos de Deus; e que estamos inteiramente sob os cuidados das potentes e poderosas mãos  de nosso amado Senhor.[1]
Vale a pena enfatizarmos o que  afirmam os apóstolos: “Porque, assim como os sofrimentos de Cristo se manifestam em grande medida a nosso favor, assim também a nossa consolação transborda por meio de Cristo...   alegrai-vos na medida em que sois coparticipantes dos sofrimentos de Cristo, para que também, na revelação de sua glória, vos alegreis exultando”.[2] Aleluia!
Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br
[1] Sl 22.9-11; 31.15; Jo 10.27-29
[2] 2Co 1.5; 1Pe 4.13
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