Assim escreveu Watchman Nee:
_ “É coisa abençoada, ser gasto para o Senhor! Tantos que têm sido proeminentes para o mundo nada conhecem disto. Muitos de nós temos sido usados plenamente – mas sabemos o que significa sermos desperdiçados para Deus. Gostamos de estar sempre ativos: o Senhor, algumas vezes, prefere ter-nos na prisão. Penso nas viagens apostólicas. Deus ousa por em cadeias os Seus maiores embaixadores. O Senhor nos concede graça para que possamos aprender a  agradar-Lhe”  ([1]).
Ele mesmo, Watchman Nee, foi um desses grandes embaixadores que Deus ousou por em cadeias. Em 1952,  feito prisioneiro, ficou vinte anos encarcerado, tendo vindo a falecer  em seguida. Isto Confirma a Palavra: “Graças, porém, a Deus, que, em Cristo, sempre nos conduz em triunfo e, por meio de nós, manifesta em todo lugar a fragrância do seu conhecimento. Porque nós somos para com Deus o bom perfume de Cristo, tanto nos que são salvos como nos que se perdem. Para com estes, cheiro de morte para morte; para com aqueles, aroma de vida para vida. Quem, porém, é suficiente para estas coisas? Porque nós não estamos, como tantos outros, mercadejando a palavra de Deus; antes, em Cristo é que falamos na presença de Deus, com sinceridade e da parte do próprio Deus” (2 Co 2.14-17).
Somente quando conseguimos aplicar os princípios e as lições bíblicas à nossa vida é que   passamos a entender de fato o texto sagrado no qual estivemos refletindo ao longo desse trabalho. Quando comecei a refletir nesse texto (2 Co 12.1-10), não imaginava como, ou   que sentido isso tudo   poderia  se aplicar e explicar meus próprios questionamentos.
No caso de Paulo, Deus   primeiro revelou-lhe coisas  preciosas, "palavras inefáveis",   e depois deu-lhe sofrimento como um tipo de   freio, para que  o diabo não  usasse a manifestação da glória divina na sua vida como um meio de levá-lo a pecar através da soberba. No meu caso, como o que acontece na experiência da maioria do povo de Deus, junto com as revelações vieram os sofrimentos, a sensação   de inutilidade, a incompreensão  e o abatimento. Era como se  Deus estivesse me   punindo pelos pecados passados e presentes. Quando, na verdade,  a Bíblia   não diz  que seremos   (os eleitos de Deus) punidos, ou castigados, visto que jamais poderíamos  sofrer o suficiente para cobrir nossas culpas e pecados, ainda que vivêssemos uma eternidade de auto-sacrifício. Por isto Jesus pagou o preço de sangue em nosso lugar.
Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br
[1] Nee, Watchman – A vida Cristã Normal, P. 195 – Ed. Fiel
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