sábado, 17 de outubro de 2009

O SUCESSO DOS CAMPEÕES

Nenhum grande campeão chega ao topo de sua condição técnica e atlética por acaso, ou por mera circunstância. Basta lembrarmo-nos de alguns dos grandes nomes brasileiros.

Se procurarmos saber a trajetória de cada um dos campeões do mundo, de todos os tempos e lugares, vamos concluir que todos chegaram onde chegaram por causa de sua obstinação, exercício, e muita perseverança.

Agora, transportemos para o sentido espiritual de nosso chamado divino as lições que o esporte nos dá. Quanto a nós, no que diz respeito ao nosso exercício espiritual diário, o que dizer do pastor ou obreiro que se contenta com 10 minutos de oração diária como sendo suficiente para seu desempenho ministerial e espiritual?

Infelizmente, é raro encontrarmos um cristão, seja pastor ou não, que gaste pelo menos uma hora diária em oração. A triste realidade é que o povo de Deus está se contentando com muito pouco de comunhão com Deus. Daí a razão de nos abatermos tão frequentemente com a oposição do mundo; ou com a postura acomodatícia com o mundo.

Se alguém gasta 2, 4 ou 6h por dia na frente da TV, é “normal e atualizado”. Mas se gasta uma hora por dia buscando a Deus em oração, é considerado fanático e alienado... Este é o conceito popular do mundo.

Por isto Paulo nos exorta a não nos conformarmos, não nos amoldarmos ao mundo, mas nos empenhar persistentemente por uma transformação mental e espiritual.
Escrevendo aos filipenses, Paulo procura estimulá-los a seguirem os seus passos. Começou dizendo de sua alegria pelo fato de compreender que seus sofrimentos estavam proporcionando um avanço acentuado do evangelho. E ele deixa claro que não via maior motivação para viver e até para morrer do que estar sendo útil nas mãos de Deus para alcançar algumas pessoas com a bênção maior da salvação eterna.

Desse sucesso Paulo não abria mão. Embora a prisão externa, física, impedisse sua locomoção, privando-o da liberdade para visitar os seus amados irmãos; sentia-se maravilhado com a liberdade do Espírito, a qual proporcionava-lhe alegria redobrada. Assim, pois, apoiando-se em seu próprio exemplo, ele apresenta seu desafio aos filipenses, a fim de que eles praticassem o que haviam aprendido.

Além dos motivos apresentados pelo apóstolo para louvar a Deus, podemos ainda acrescentar o fato de ter ele escrito a carta Aos Filipenses. Visto ter ela abençoado aqueles irmãos, confortando e despertando-lhes a fé; como, também, pelo fato de que ela chegou até nós; e, através dos séculos, continua abençoando a muitos ainda. Assim, o exemplo de Paulo, como dos demais apóstolos, continua nos abençoando ainda hoje.

Fernando Vanucci, na época locutor esportivo da Rede Globo, disse certa feita, referindo-se ao grande desportista, João Saldanha, falecido dias antes, algo mais ou menos assim: “Somente uma pessoa apaixonada pode tornar-se alguém apaixonante”!

As experiências vividas pelos servos de Deus do passado, quando analisadas à luz da nossa própria realidade, constituem-se em desafios vibrantes e poderosos para nos fazer voltar à luta.

Desafios aos desanimados e frustrados, abatidos e contristados pelas circunstâncias. Desafios, também, aos vitoriosos que se deixam embalar nos louros da conquista, facilitando, assim, para que haja retrocesso e derrotas na caminhada cristã. Se nos cansamos de empreender esforços e não conseguimos VER resultados animadores, alvissareiros, sentindo-nos fracassados, lembremo-nos do exemplo de Pedro... E continuemos na luta!

É impossível vencermos a corrida sem nos aventurar a correr. É impossível conquistarmos a vitória sem que ousemos batalhar. Portanto precisamos acreditar na possibilidade da vitória.
Observemos a história de um homem que:
· “Faliu nos negócios aos 31 anos.
· Foi derrotado numa eleição para o Legislativo com 32 anos.
· Faliu outra vez nos negócios aos 34.
· Superou a morte de sua namorada aos 35.
· Teve um colapso nervoso quando tinha 36 anos.
· Perdeu uma eleição com a idade de 38.
· Perdeu nas eleições para o congresso aos 43, 46, 48.
· Perdeu uma disputa para o Senado ao 55 anos.
· Fracassou na tentativa de tornar-se vice-presidente, aos 56 anos.
· Perdeu uma disputa senatorial aos 58 anos.
· Foi eleito presidente dos Estados Unidos aos 60 anos... O nome do homem era Abraham Lincoln.

Poderia ele ter se tornado presidente se tivesse visto suas perdas nas eleições como fracassos? É pouco provável... A crença no fracasso é um modo de envenenar a mente” ([1]).
“Não importa o ninho, se o filhote é de águia!” ([2]).

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br
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[1] Robbins, Anthony – PODER SEM LIMITES, p.8l, 82
[2] Abraham Lincoln

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