terça-feira, 27 de outubro de 2009

SUCESSO DOS LÍDERES DO POVO DE DEUS

“Devem ser considerados merecedores de dobrados honorários os presbíteros que presidem bem, com especialidade os que se afadigam na palavra e no ensino. Pois a Escritura declara: Não amordaces o boi, quando pisa o trigo. E ainda: O trabalhador é digno do seu salário. Não aceites denúncia contra presbítero, senão exclusivamente sob o depoimento de duas ou três testemunhas” ( ).

No Pentateuco os anciãos são referidos como existentes entre os egípcios; bem como entre os moabitas e medianitas ( ); sem falar, é claro, dos israelitas.

Em Êx 3,16 os israelitas são apresentados como povo que tinha os seus anciãos, desde o tempo do cativeiro no Egito; e foi com eles que Moisés se comprometeu em participar na liderança do povo israelita pela liberdade.

Provavelmente esses anciãos eram os chefes das famílias. Depois do período no deserto, cada cidade parece ter contado com seu próprio corpo governamental de anciãos, cujos deveres incluía ação de juiz e apreensão de homicidas, conforme a legislação deuteronômica ( ). Os anciãos de Israel continuaram exercendo influência durante a monarquia.

No Novo Testamento os anciãos compartilhavam com os sumos sacerdotes do poder de determinar as questões religiosas; e, se necessário, a expulsão de qualquer pessoa da sinagoga. Ancião, ou presbítero, é o pai espiritual.

A vocação para o ministério cristão; seja através para a pregação da Palavra de Deus, seja para o ministério da música ou da oração intercessória, é especial e específica para cada um de nós. Todos nós temos um chamado especial de Deus para exercermos determinadas funções e profissões. Em tudo, porém, devemos visar a glória de Deus no que fazemos. Devemos ser gratos a Deus pelo ministério para o qual Ele, o Senhor, nos convocou, e no qual servimos a Deus com alegria e singeleza de coração. Paulo por duas vezes usa a palavra “mistério” nestes versos para expressar sua visão a respeito de sua vocação ministerial.

O apóstolo Paulo diz que o chamado ministerial envolve duas áreas específicas e sumamente importantes: A oração intercessória ( ) e a pregação expositiva do evangelho de Cristo Jesus ( ). Aliás, não só por aqueles, mas, também, por todos quantos haveriam de ser influenciados pelo seu ministério. E ele conclui este capítulo, de forma magnífica: “Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós, a ele seja a glória, na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém!” ( ).

É o Senhor que nos chama e nos prepara para a batalha.

Considerando o propósito para o qual fomos eleitos em Cristo Jesus, não podemos deixar de perseverar em oração e adoração a Quem tudo já fez por nós. Também, precisamos reconhecer que qualquer sofrimento que venhamos a experimentar será sempre insignificante diante de seu objetivo final.

Assim, pois, nossa oração perseverante, há de ser sempre com muita gratidão e louvor. Sim, posso expressar minha gratidão a Deus, ainda que enxugando as lágrimas teimosas, ou gemendo de dor, porque a paz de Cristo se faz presente em mim. “Porque dele, e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém”.


Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br
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