Ez 43.27
Algumas vezes, ficamos  curiosos e desejosos de termos contato mais íntimo, mais sensível e profundo com Deus, mas não queremos nos subordinar às condições estabelecidas por ele mesmo para obtermos as visões e revelações do Senhor. Queremos usufruir  do privilégio da comunicação e companheirismo com Deus, mas não queremos nos subordinar às condições prescritas e exigidas por Ele.
E eu vos serei propício! A questão que nos resta  considerar é a seguinte:  Queremos de fato que o Senhor nos seja  propício? Queremos, realmente, ter um “contato imediato” com a majestade divina?  Queremos ouvir a voz de Deus determinando, admoestando-nos  e  mostrando-nos todas as coisas, inclusive  aquilo que  ele  queira  corrigir em nós? Ou apenas estamos curiosos para vermos, ouvirmos e sentirmos  coisas extraordinárias da parte de Deus? Estamos querendo que Deus  fale o que Ele quer nos falar, independente do que seja, ou  apenas ouvir elogios e coisas agraveis ao nosso próprio ego?  Ou estamos apenas desejosos de ter ouvir a voz de Deus para  termos  “novidades” e coisas preciosas para contar, como que para nos exaltar e tirar proveito pessoal?
Depois de ouvir e entender a voz de Deus, o profeta, então, é levado comunicar  tudo quanto deveria àquele povo. Aliás, esse é  um princípio elementar que jamais deveríamos  esquecer: Nunca vermos a face de um auditório, ao qual pretendemos  compartilhar a Palavra de Deus, sem antes ver a face de Deus.  Nunca abrirmos  a boca para  falarmos de Deus, sem antes  termos exercitado o nosso entendimento, todo o nosso coração, toda a nossa alma na busca da comunhão e da percepção da vontade e direção  de Deus para o Seu povo. A fim de que Ele mesmo  direcione o que havemos de compartilhar com nosso auditório. Precisamos, portanto, desenvolver, cada vez mais, nossa sensibilidade espiritual para ouvir e entender a voz de Deus. Precisamos ter ouvidos e todos os nossos sentidos aguçados para não nos  constituirmos em  curto circuito  na comunicação de  Deus com  Seu povo. O pregador precisa ser  o porta voz de Deus.
Portanto, precisa ser fiel em sua  interpretação e comunicação das visões e revelações do Senhor. É interessante que  Deus não  quer  que fiquemos nos debatendo, preocupando-nos excessivamente,  na busca de profundidade apenas no sentido mental e cultural. Ele levou o profeta de volta à margem do rio, exatamente, para  lhe fazer entender  mais claramente o Ele mesmo estava fazendo para e com os Seus eleitos. Deus, então, exige, de nossa parte para obtermos a correta interpretação das visões que Ele nos dá.
Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br
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