_ “A seguir, foi Jesus levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo” (Mt 4.1).
O que fazer quando nos sentimos  prisioneiros de nós mesmos. Quando afloram incontrolavelmente os sentimentos adormecidos como um vulcão em ebulição depois de anos de dormência. O que fazer quando nossa  imaginação  fantasiosa  escapa ao controle da razão, nos transportando à distância e lugares jamais concebidos pela lógica humana? O que fazer quando a “impossibilidade” inexorável das ambições  e desejos secretos vão se perpetuando à medida que nossos  dias  vão se extinguindo?  
Talvez você esteja passando por um momento difícil, turbulento, angustiante, e esteja a se questionar: "Por quê, qual a importância de ser crente, quando Deus permite que eu passe por tudo isso?"
Quem sabe a resposta seja que, além de Deus trabalhar COM Seus filhos,  também trabalha NOS  Seus filhos? E esse treinamento nem sempre é tranqüilo e sereno. É no fogo mais forte que o aço é purificado, a prata e o ouro são testados e provados. Amado irmão, antes de mais nada saiba de uma coisa: você não está sozinho nessa luta. Na verdade, ninguém está isento, ou imune, à provação ou/e à tentação. 
Para cada um de nós há um tipo específico de tentação. A tentação é personalizada e ninguém está imune ou isento a ela. É claro  que nem todos  nós  temos  as MESMAS tentações. Aliás, as mesmas, ninguém tem.  Ninguém  tem a mesma tentação mais de uma vez, porque  cada fato que nos acontece é único. Se algo  se repete, não é a MESMA  coisa, porque aquela já ocorreu no tempo e espaço, não se repete a mesma; mas, sim, de forma semelhante, ainda que seja com os mesmos personagens de outrora. Mas todos nós somos tentados de forma personalizada, específica. Seja jovem ou velho; homem ou mulher. Ninguém escapa.
Ninguém passa por esta vida  sem ser tentado. Até nosso Senhor o foi, sem, contudo, ter pecado. Mas o fato é que não podemos  simplesmente dizer: “Eu vou  me decidir a não pecar mais, vou tirar isso da minha cabeça e pronto. Não é bem assim. Se o Senhor  não nos restaurar, não seremos  restaurados por nós mesmos,  ou por vontade própria.  Como disse Jeremias:
_ “Converte-nos a ti, SENHOR, e seremos convertidos; renova os nossos dias como dantes” (Lm 5.21).    
Pr. Vanderlei Faria
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