terça-feira, 6 de março de 2012

COMPARTILHANDO A FÉ

Mateus 9:1-8

Temos no texto acima um exemplo de como podemos interceder ao Senhor de maneira eficiente; e porque precisamos entender bem o conceito de Pai Nosso. Não apenas orando em favor de alguém, mas conduzindo-o diretamente ao encontro de Jesus. É o exemplo típico do que poderíamos chamar de oração prática e eficiente, intercessão comunitária; ou simplesmente, a prática da fé. Havia muitos obstáculos para serem superados. Vejamos:
1o – Uma doença que o mantinha paralisado.
2o – Havia o obstáculo de uma multidão confusa e castradora.
3o – Existiam dificuldades de comunicação; as portas estavam fechadas.
4o – Eles tiveram que enfrentar a má vontade dos líderes religiosos.
5o – Havia a barreira do preconceito contra os deficientes físicos.
6o – Finalmente, ainda havia a barreira do pecado não confessado, não resolvido e perdoado.

O pecado nesta vida produz tormentos de uma consciência acusadora. E, na eternidade, ou na vida futura, os tormentos sem fim, eternos, sem limite. Na verdade, o pecado se acha na raiz da enfermidade, reduzindo os homens a escravos. Verdadeiros paralíticos, física, emocional, moral e espiritualmente. O pecado leva o homem a fazer coisas absurdas e irracionais. O pecado paga aos seus escravos, castigando-os, já que "o salário do pecado é a morte" (Rm 3.23 a). Triste salário, infernal!

A morte é o fim de todas as esperanças, de todos os projetos, de todos os planos mirabolantes. Ainda que não seja o fim das agruras e sofrimentos humanos. Cristo, porém, veio banir os efeitos do pecado. Veio reinar na morte... "Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do Diabo" (1 Jo 3.8 b).

Mas o homem não tem força de vontade contra isso. Nós, por nossas próprias forças, não conseguimos chegar a Cristo, precisamos ser conduzidos amorosamente a Cristo. E é através do Espírito Santo que somos despertados para conhecer a Cristo. Os meios, através dos quais chegamos a Ele, podem ser diversos. Sendo que Deus, em Sua infinita graça e misericórdia, prioriza fazer uso dos homens. Ou seja, Deus se agrada de utilizar-se de pessoas cujos corações foram tocados, sensibilizados para a obra da evangelização; aqueles que se dispõem a serem portadores da mensagem de salvação.

Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

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