quinta-feira, 22 de março de 2012

UMA ENFERMIDADE MORTAL

_ O que acontece quando você recebe a notícia de que alguém a quem você ama está morrendo?
_ Como reagimos quando somos informados de que estamos com uma doença grave, mortal?
_ De que forma falamos com Deus, ou falamos de Deus aos outros, quando sofremos?
_ O que fazer quando, a despeito de nossa comunhão e consagração ao Senhor, nos encontramos numa situação caótica, persistente, contínua?

Creio que podemos encontrar as respostas de muitas dessas perguntas, senão todas, no texto a seguir:Is 38.1-5.

É muito comum, nos dias atuais, o cristão sentir-se mais abatido e confuso quando se encontra enfermo, à morte, ao ouvir uma mensagem “evangélica”, quando deveria ser confortado e encorajado a manter-se fiel a despeito das dores e lágrimas. Isto porque a ênfase excessiva na prosperidade e nas curas divinas, muitas vezes causam efeitos “colaterais” profundos e degradantes para quem sofre, apesar de sua fé e confiança no Senhor da vida. É como se as experiências de servos do passado e do presente, os quais viveram e morreram glorificando a Deus em meio as dores e lágrimas, não tivessem nenhuma importância e relevância para os pregadores da prosperidade. No entanto, tanto eles como nós, simples mortais, mais dia menos dia haveremos de experimentar a inevitável companhia da morte. Seja de amigos e parentes queridos e inesquecíveis, seja a nossa própria morte. Todos nós, desde que nascemos, começamos a caminhar para a morte, quer queiramos ou não. Enquanto estamos aqui na terra, não podemos nos auto-iludir como se o sofrimento fosse apenas do vizinho ou da pessoa distante.


Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

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