Precisamos de uma  nova e permanente reforma, uma igreja reformada, sempre reformando-se,
como é o lema dos reformadores desde o século 16.
A renovação espiritual, ou
a reforma que precisamos, não diz respeito a um movimento único e passageiro,
mas algo que  nos proporcione viver uma
vida em constante busca de  crescimento e
amadurecimento espiritual. E isto envolve não apenas o aspecto religioso,
institucional, mas é algo que  envolve
todas os nossos relacionamentos diários. É vida no altar do Senhor, vida santa
e pura diante de Deus e dos homens, vida de santidade. Um devotamento total,
entrega total de nossas vidas ao Senhor; não ao pastor ou à igreja, mas ao
Senhor Jesus Cristo.
Enfim, precisamos de uma constante 
renovação espiritual,  uma permanente reforma  protestante. 
Esta deve ser uma das principais razões para nos sentirmos motivados e
encorajados a nos reunir frequentemente com outros irmãos para cultuarmos a
Deus e refletirmos  a respeito de Sua Palavra. 
É a consciência que temos do Já e o Ainda
não.  A consciência de que apesar de já estarmos salvos, ainda não
estamos glorificados.  Como o salmista, eu e você também sabemos, ainda
que não gostemos de confessar, que muito frequentemente  as grandes
derrotas espirituais ocorrem após  as grandes vitórias. É semelhante ao
que ocorre no esporte, de um modo geral. 
Após ou em meio, a um grande avivamento
espiritual é quando mais  nos tornamos  fragilizados, vulneráveis e
desguarnecidos em nossas defesas espirituais. Ficamos tão extasiados e
eufóricos com os acontecimentos que nos  relaxamos no combate ao pecado
que há em  nós. 
Os israelitas também estavam vivendo ainda a euforia da
vitória. Antes, porém, que ocorressem os fracassos espirituais, ou mesmo antes
que começassem a viver  no marasmo da glória desvanecida; antes que
começassem a viver do passado como quem dirige olhando  pelo
retrovisor,  o salmista faz esta pungente oração: “Restaura-nos, Senhor!”
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