O apóstolo Paulo
afirma que assim como experimentamos os sofrimentos de Cristo (quando
sofremos  por amor a Cristo e para
Cristo), “assim também a nossa consolação transborda por meio de Cristo” (2Co
1.5). E continua (v.6) dizendo que  os
seus sofrimentos tinham como resultado a consolação e o encorajamento para
aqueles  irmãos vencerem seus próprios
sofrimentos. Que coisa incrível! 
Mesmo quando  sofremos, estamos  ajudando alguém. Isto quando vivemos sem
murmuração, a despeito das circunstâncias adversas que estejamos enfrentando,
injustiças ou doenças debilitadoras e dolorosas. 
O texto nos fala de
nossa missão no mundo – repassar a consolação que recebemos  constantemente da parte do Senhor  (2Co 1.4). Ou seja, aqui temos um exemplo da
prática da unidade na consolação. 
Após discorrer sobre
o  mistério da consolação com que
somos agraciados por Deus, o nosso Pai, Paulo fala do ministério da
consolação que temos recebido como filhos 
do Pai de misericórdias e Deus de toda 
consolação. 
No mesmo versículo (4)
em que o apóstolo discorre sobre a nossa consolação, que é algo fantástico e
misterioso, porque é divino, Paulo fala também do ministério e responsabilidade
daqueles que compartilham da mesma 
esperança em Cristo. De todos os cristãos, não apenas  dos pastores e líderes eclesiásticos. 
Podemos observar que
Paulo faz uma tremenda afirmativa sobre a consolação do Senhor (2Co 1.2,3a).
Mas isto, baseado em pelo menos duas considerações importantes. A primeira diz
respeito à  nossa responsabilidade em repassar as bênçãos que recebemos.
Não podemos reter nada que  Deus nos dá, como se fora  por 
méritos pessoais nossos. Nem mesmo as consolações nos são dadas para o nosso
único desfrute. Temos a missão de  repassador de consolações (v.4).
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