sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

AINDA QUE...


_ “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam” (Sl 23.4).

 

Precisamos  saber que o nosso sofrimento está estimulando alguém a orar e a falar sobre o evangelho de Cristo (Fl 1:14-19).

Enquanto concentramos nosso pensamento nas circunstâncias, ou nas pessoas que nos rodeiam, sentimo-nos completamente desamparados e tristes. Mas quando levantamos os nossos olhos para Aquele que nos dá esperança, então somos encorajados a deixar o pecado e  firmar a nossa fé em Cristo Jesus. Apenas nEle encontramos esperança para a nossa alma aflita e angustiada.  

Há uma  preocupação excessiva em se  livrar de todo tipo de  sofrimento, ainda que para isso  seja necessário desconsiderar a “boa, perfeita e agradável vontade de Deus”.  É o hedonismo religioso. Ou seja, a busca do prazer e  evitar-se a dor. O que importa é a saúde perfeita... É a prosperidade nos negócios, e livrar-se de  todo sofrimento... Paulo, ao contrário,  alegrou-se com a preciosidade da graça de Deus.
 
Paulo pôde entender que nada lhe bastaria; nenhuma bênção,  física ou material,  poderia lhe satisfazer completamente; somente  a graça de Cristo. Na verdade, Paulo não recebeu, absolutamente, NADA do que pedira a Deus. Mas recebeu TUDO que precisava: A graça de Deus! Paulo agora podia dizer como o salmista: “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam” (Sl 23.4).


Não devo  permitir que o desespero me leve  a cometer desatinos. Não devo agir  de maneira desleal, desonesta,  de maneira que possa comprometer  não só a minha própria  integridade e dignidade, como também,  a confiança, amor e respeito que os meus  queridos  depositam em mim.


Preciso  pensar pelo menos naquilo   que posso fazer para amenizar  a dor, ou o sofrimento. Por exemplo, se estou  acamado, impossibilitado de locomover-me, posso ler e escrever alguma coisa.  Se não posso ler e escrever, posso dedicar-me  a ouvir  aqueles clássicos  que jamais tive tempo suficiente para apreciá-los devidamente? Se nada disso posso fazer,  ainda posso pensar, orar, meditar na Palavra de Deus, e continuar crendo e confiando que minha vida, meu tempo,  estão nas mãos  potentes e soberanas do Pai. Portanto, preciso  definir como conviver  com o problema ou situação, quando os  passos anteriores  já foram dados e ainda  persiste a situação, sem  qualquer alteração.

 

Vanderlei Faria

pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

 

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