Enquanto aqui estivermos, estaremos nos
defrontando com a dor, com o flagelo das doenças infecciosas, com a violência
urbana... Enfim,  com as  sequelas do pecado humano. Em meio a tudo
isso, temos o conforto da presença divina conosco, e o desafio de  perseverarmos em oração, sabendo que a Sua
graça nos basta. 
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“Deus  sussurra em nossos prazeres, fala
em nossa consciência, mas brada em nossas dores: é seu megafone para chamar um
mundo ensurdecido”, escreveu  C. S.
Lewis. Na verdade, todas as provações podem tornar-se ocasião para  Deus falar conosco” (Jack Deere –
Surpreendido Com a Voz de Deus, P. 112 – Ed. Vida).
Somos quase sempre 
levados  a pensar também que, no
lugar  do apóstolo Paulo, não saberíamos
o que fazer. Porém, precisamos entender que Paulo não suportou esses problemas  por ser melhor do que eu e você. Não foi por ele ser  melhor crente, mais espiritual. Não foi por  sua  resistência física, emocional e espiritual. Não foi  por sua capacidade intelectual além da média geral.  Não foi, tão pouco, por sua maturidade espiritual. Não. Foi Deus, pela Sua graça, quem o fortaleceu. 
Não podemos atribuir as vitórias cristãs aos personagens que as  experimentam. Foi a graça de Cristo nele, Paulo, que operou o poder de Deus. Então, ao analisarmos a experiência do apóstolo Paulo, deixemos de lado a  idéia, ou a tendência de exaltação do homem. Deus quer nos mostrar não um ídolo (Paulo), mas a Sua maravilhosa graça. Paulo é apenas e tão somente um exemplo de como a  graça de Deus nos alcança e o que o Senhor também  faz em  nossas vidas.  Portanto, o alvo  de nossa observação nesse texto, como em qualquer  estudo bíblico sério, não deve ser a pessoa humana, mas o Deus desse homem ou mulher.  O Deus de Abraão, Isaque e Jacó. O Deus de Elias e de Jó. O Deus de Pedro e de  Paulo. O nosso Deus!  
Estamos sempre  diante de muitas oportunidades para  realizar a obra do Senhor, tantas portas
abertas que chegamos  a nos aborrecer,
porque  não temos  tempo 
suficiente para aproveitarmos  
o  BOM TEMPO! Lembro-me dos
meus  dias  de estudante 
ginasial.  Quando  vivia apertado, trabalhando o dia  todo  e
todo  dia, estudando com  dificuldade à noite. Nas  horas vagas, procurava  aproveitar 
ao máximo  o bom tempo, e
dava conta do  recado.  Quando parei de trabalhar para estudar
somente, perdia tempo, sobrava tempo, e não havia tempo... Acabei sendo
reprovado  no final do tempo... O Senhor,
porém,  nos diz em Sua  Palavra que este é o nosso bom tempo para
recebermos a paz de Deus, através de Cristo Jesus, nosso Senhor. 
Pr. Vanderlei Faria
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