sábado, 14 de junho de 2008

O Meu Socorro Vem do SENHOR

Esquecendo-me de que não estou sozinho com minhas próprias forças, sinto vontade de desistir do ministério, desistir da caminhada cristã, desistir da possibilidade de me manter fiel. Enfim, começo a pensar que a vida cristã vitoriosa é uma empreitada impossível e completamente fora das minhas chances.

Quando esses pensamentos tomam conta de mim, sinto-me como Pedro, afundando e sufocado pelos obstáculos mentais e espirituais absorvidos ao longo do caminho.
O problema principal, a meu ver, é que, por mais que falemos aos outros sobre a inevitável luta na qual o cristão quer queira quer não está envolvido; continuamos imaginando que podemos "relaxar e gozar", como disse a "ministra" (entre aspas, porque na verdade essa não foi uma postura digna de uma ministra da república); mesmo quando continuamos em pleno combate espiritual. Temos a tendência e vontade de relaxar mesmo, dar um tempo em nosso comprometimento com Deus.

Temos vontade de parecermos "normais", como os demais que não têm esperança da glória de Deus... Somos tentados a nos permitir uma folga na corrida cristã e tirar umas férias espirituais. E aí, quando nos damos conta já estamos amargando as decepções do fracasso e da derrota espirituais. Aí bate aquele gosto amargo do fracasso por termos investido grande parte de nossa vida em vão; quando de repente nos vemos desnorteados por termos vacilado entre a direita e a esquerda, sem um rumo certo e seguro. Não nos sentimos dignos de ir em frente, no rumo estabelecido e determinado pelo Senhor, por termos fracassado no percurso. Ficamos pensando como o salmista: “Elevo os olhos para os montes: de onde me virá o socorro?” (Sl 121.1).

Desta forma, só me resta uma alternativa: Levantar os olhos para alto, como o salmista para perceber que "O meu socorro vem do SENHOR, que fez o céu e a terra” (Sl 121.20; para então clamar: Senhor, Socorre-me! – como fez o apóstolo Pedro diante da possibilidade iminente da morte.

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