quarta-feira, 18 de junho de 2008

Vencendo Os Embaraços

_ “desembaraçando-nos de todo peso...” (Hb 12.1c).
Pensemos em alguns dos muitos embaraços que nos cercam de todos os lados atualmente:
Em 2 Tm 2.1-9 Paulo exorta a Timóteo como alguém que fora chamado por Deus para o exercício do ministério cristão. Primeiramente no sentido de que ele não se esquecesse de depender inteiramente da graça de Cristo Jesus. Essa dependência envolve lealdade e fortalecimento; confiança nAquele que o convocara para o serviço. Para que Timóteo tivesse autoridade e discernimento para treinar outros líderes, requeria-se dele uma total e absoluta confiança e lealdade para com o seu Comandante Supremo. E seu ensino, portanto, deveria ser calcado em seu próprio exemplo.

Em seguida, através de metáforas (soldado, atleta e lavrador), Paulo exorta seu discípulo amigo, e a todos quantos exercem a liderança cristã, no sentido de não se deixar envolver com “os negócios desta vida”. Qualquer coisa que, mesmo sendo correta em si mesma, mas que possa impedir, ou prejudicar o bom rendimento na corrida cristã. Que Timóteo, e todos nós, não se envolvesse com empregos, ou atividades que ocupassem o lugar prioritário em sua vida, ainda que essas coisas contribuíssem para reforçar sua provisão material. Deveria haver total e absoluta dedicação do obreiro ao serviço para o qual fora designado pelo Mestre. Será que essa recomendação de Paulo a Timóteo perdeu seu sentido para os nossos dias?

Somos exortados por Deus a não nos embaraçarmos com os negócios pessoais, com o serviço secular. O problema para o qual o texto chama a nossa atenção é que esses embaraços não só atrofiam o exercício do ministério de quem neles se envolvem, como, também, trás prejuízo ao bom desenvolvimento da causa do evangelho. Para quem quer ser obreiro aprovado pelo Mestre, esses embaraços são totalmente incompatíveis com sua missão.

Para alcançarmos os sonhos da fé precisamos nos desenvolver no conhecimento da Palavra de Deus. Isso nos leva a pensar, também, em todos quantos nos antecederam, os quais, apesar de serem fiéis ao Senhor, sofreram humilhações e dificuldades, muito além do que podemos imaginar. E, apesar disso, enfrentaram tudo com firmeza e determinação, “da fraqueza tiraram força” (Hb 11.34). E a nossa postura cristã precisa honrar tanto aqueles que nos antecederam (pais e irmãos em Cristo que nos ajudaram na carreira cristã) com brilhantismo, como, também, àqueles que nos estimulam e nos ajudam no presente.

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