quarta-feira, 11 de junho de 2008

Sou O Que Sou Pela Graça De Deus

_ “Mas, pela graça de Deus, sou o que sou; e a sua graça, que me foi concedida, não se tornou vã; antes, trabalhei muito mais do que todos eles; todavia, não eu, mas a graça de Deus comigo” (1Co 15.10).

Até então, ainda que aparentemente obtendo todo o sucesso material e espiritual imagináveis, ainda assim não estamos agradando suficientemente ao Senhor da seara. Não enquanto a glória for nossa pela nossa capacitação, inteligência e “espiritualidade”. Somente quando nos rendemos a Ele, na plena convicção de que se Ele não agir, não intervir em nossa caminhada terrena, nossa vida será um retumbante fracasso no acerto de contas final. Só quando somos levados ao pó, e O encontramos, despidos de toda vanglória e auto suficiência, é que veremos o sol da justiça brilhar diante de nós, descortinando-nos a glória de Deus e iluminando os nossos passos para não tropeçarmos nem cairmos diante das afrontas do inimigo.

“Sou o que sou pela graça de Deus”, enquanto não reconheço isso em sua profundidade todo o meu “orgulho santo” só contribui para a minha auto-destruição, e não para a glória de Deus.
Sou o que sou pela graça de Deus, e por nada mais. Somente depois de sua experiência no Vau de Jaboque, e principalmente por esse motivo, porque Deus ali o quebrantou e o humilhou, Jacó conseguiu levantar-se para prosseguir em sua caminhada ao encontro do irmão. Contudo, apesar do encorajamento ali recebido em sua luta em oração, continuou, ainda temeroso e humilde, a reservar tempo para orar ao Senhor antes de qualquer coisa a fazer. Diz o texto que, mesmo tendo tomado todas as precauções necessárias ele não se atreveu a confrontar-se com seu irmão sem antes, mais uma vez, falar com Deus. E o fez por mais sete vezes: Gn 33.3.
Então, e só então, “Esaú correu-lhe ao encontro e o abraçou; arrojou-se-lhe ao pescoço e o beijou; e choraram” (Gn 33.4).

Que reencontro abençoado, fantástico e inesquecível! Mas não sem antes um homem de Deus ter sido profundamente quebrantado no mais íntimo de seu ser até ao pó. É impossível obedecer a Jesus, sem oração; e mais impossível ainda é exercer o ministério cristão sem MUITA oração. Portanto, podemos afirmar que a oração do PAI NOSSO, ensinada por Jesus, implica numa intensa busca do verdadeiro avivamento espiritual. Não estarei levando a sério essa oração, se não desejar que haja um avivamento em minha própria vida. Somente através de um real e contínuo avivamento em minha vida é que vou sentir os efeitos concretos dessa oração.
Portanto, “graça a vós, e paz da parte de Deus nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo” (Fl.1.2). Amém.

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