segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

A GRAÇA DE DEUS DIANTE DO MAL – IV

Quando estivermos sofrendo, ainda que tenhamos a plena certeza de que o diabo é o agente do mal, não percamos tempo discutindo, argumentando e nos aborrecendo com ele. Falemos com Deus, Ele está no controle, tanto da nossa vida como nas ações satânicas!

Podemos ter a certeza de que o mal que Paulo sofria era, sem dúvida alguma algo que o incomodava tremendamente, e era provocado pela ação demoníaca, com a expressa permissão e determinação divina. Ou seja, o diabo é sempre o agente do mal, é quem o efetua; Deus não é o autor do mal, porém, é Ele quem o determina.

O diabo não tem autonomia em suas ações, ele cumpre ordens celestiais. Embora, naturalmente, fazendo uso de toda a sua potencialidade maligna. Em outras palavras, o diabo está agindo com toda fúria, empregando toda a sua má intenção; e, ainda assim, cumprindo os bons propósitos de Deus.

No caso de Paulo, Deus primeiro revelou-lhe coisas preciosas, "palavras inefáveis", e depois deu-lhe sofrimento como um tipo de freio, para que o diabo não usasse a manifestação da glória divina na sua vida como um meio de levá-lo a pecar através da soberba. Na experiência da maioria do povo de Deus, junto com as revelações vêm os sofrimentos, a sensação de inutilidade, a incompreensão e o abatimento. Como se Deus estivesse nos punindo pelos pecados passados e presentes. Quando, na verdade a Bíblia não diz que seremos (os eleitos de Deus) punidos, ou castigados, visto que jamais poderíamos sofrer o suficiente para cobrir nossas culpas e pecados, ainda que vivêssemos uma eternidade de autossacrifício. Por isto Jesus pagou o preço de sangue em nosso lugar.

Podemos verificar isso no caso dos atletas, o exaustivo e extenuante esforço e preparação que fazem para alcançarem as grandes conquistas. Como exemplo, poderíamos citar o caso de Ronaldinho, da seleção brasileira de futebol, antes da Copa do Mundo de 2002. Foram meses a fio ouvindo os críticos dizerem que ele estava acabado para o futebol, que não haveria tempo hábil para a sua recuperação, e tantas outras baboseiras de comentaristas esportivos. Entretanto, quando chegou o momento certo, lá estava ele totalmente recuperado e em plena forma física, mental e técnica. O resultado todos sabemos: Ele “arrebentou”, como se diz no meio esportivo. Foi o artilheiro da Copa e seus gols foram fundamentais para ganharmos a Taça do Mundo. Sua alegria e felicidade não teria sido tão intensa e completa não fora o drama superado. Agora pensemos no sentido espiritual: Como haveremos de valorizar mais o céu, tendo passado por este vale de lágrimas!

Alguns rejeitam com desdém e ironia tais considerações; preferem ser apanhados de surpresa, e de repente se vejam diante do trono de Deus, sem jamais se preocuparem com esta possibilidade. Entretanto, isto pode fazer toda a diferença tanto na forma de vivermos quanto em nossa postura diante da morte.

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

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