Quando estivermos sofrendo, ainda que tenhamos a plena certeza de que o diabo é o agente do mal, não percamos tempo discutindo, argumentando e nos aborrecendo com ele. Falemos com Deus, Ele está no controle, tanto da nossa vida como nas ações satânicas!
Podemos ter a certeza de que o mal que Paulo sofria era, sem dúvida alguma algo que o incomodava tremendamente, e era provocado pela ação demoníaca, com a expressa permissão e determinação divina. Ou seja, o diabo é sempre o agente do mal, é quem o efetua; Deus não é o autor do mal, porém, é Ele quem o determina.
O diabo não tem autonomia em suas ações, ele cumpre ordens celestiais. Embora, naturalmente, fazendo uso de toda a sua potencialidade maligna. Em outras palavras, o diabo está agindo com toda fúria, empregando toda a sua má intenção; e, ainda assim, cumprindo os bons propósitos de Deus.
No caso de Paulo, Deus   primeiro revelou-lhe coisas  preciosas, "palavras inefáveis",  e depois deu-lhe sofrimento como um tipo de   freio, para que  o diabo não  usasse a manifestação da glória divina na sua vida como um meio de levá-lo a pecar através da soberba. Na experiência da maioria do povo de Deus, junto com as revelações vêm  os sofrimentos, a sensação   de inutilidade, a incompreensão  e o abatimento. Como se  Deus estivesse nos   punindo pelos pecados passados e presentes. Quando, na verdade  a Bíblia   não diz  que seremos   (os eleitos de Deus) punidos, ou castigados, visto que jamais poderíamos  sofrer o suficiente para cobrir nossas culpas e pecados, ainda que vivêssemos uma eternidade de autossacrifício. Por isto Jesus pagou o preço de sangue em nosso lugar.
Podemos verificar isso no caso dos atletas, o exaustivo e extenuante esforço e preparação que fazem para  alcançarem as grandes conquistas. Como exemplo, poderíamos citar o caso de Ronaldinho, da seleção  brasileira de futebol, antes da Copa do Mundo de 2002. Foram meses  a fio ouvindo  os críticos dizerem que  ele estava acabado para o futebol, que não haveria tempo hábil para a sua  recuperação, e tantas outras baboseiras de comentaristas esportivos. Entretanto, quando chegou  o momento certo, lá estava ele totalmente  recuperado e em plena forma física, mental e  técnica.  O resultado todos sabemos: Ele “arrebentou”, como se diz  no meio esportivo.  Foi o artilheiro da  Copa e seus gols  foram fundamentais para  ganharmos a Taça do Mundo. Sua alegria e felicidade  não teria sido  tão intensa e completa não fora o drama  superado. Agora pensemos no sentido espiritual: Como haveremos de valorizar mais o céu, tendo passado por este vale de lágrimas! 
Alguns rejeitam com desdém  e ironia tais considerações; preferem ser apanhados de surpresa, e de repente  se vejam diante  do trono de Deus, sem jamais  se preocuparem com esta possibilidade. Entretanto,  isto pode fazer  toda a diferença tanto na forma de vivermos quanto em nossa postura diante da morte. 
Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br
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