Nm 13.25-33; 14.1-12
Na madrugada de sábado para domingo (07-03-98), quando me preparava para os cultos dominicais, fui tocado poderosamente pelo Espírito Santo de Deus quanto a este assunto. Na verdade, os assuntos a serem desenvolvidos eram sobre a necessidade do crente DISCERNIR o seu valor, sua importância e suas obrigações no Corpo de Cristo. A certa altura, senti uma grande emoção em perceber que Deus estava desenvolvendo o meu entendimento para compreender algumas coisas que há muito estavam confusas em minha mente.
Uma delas é que temos, cada um de nós, uma missão especial no reino de Deus. Eu fora chamado por Deus para a realização de um ministério especial, em lugares especiais, com pessoas especiais. Naquela noite pedi perdão a Deus pelo tempo que perdera VIVENDO COMO GAFANHOTO.
Naquele domingo, logo na classe de novos crentes, comecei o estudo com tanta vibração que cheguei a assustar os novos irmãos. E continuei durante as demais programações com o mesmo entusiasmo. E, à noite daquele domingo, minha filha, Vanice, passou mal, eu orei com ela e ela dormiu em paz, sem voltar a sentir as dores que apresentara. Foi um encerramento de jornada com chave de ouro. Hoje tenho esta convicção de que preciso compartilhar esta mensagem.
Em Números, 11, temos o registro das murmurações do povo, as reclamações, o choro da incredulidade. E Moisés novamente desanimado, afetado pela SÍNDROME DOS GAFANHOTOS. Clama ao Senhor pedindo ajuda e sabedoria, alguém que pudesse sustentá-lo, apoiá-lo. E Deus mandou separar setenta homens. E esses setenta não fizeram nenhuma diferença, porque Deus é quem faz a diferença em nossa caminhada terrena.
Agora o povo vai ESPIAR A TERRA, a qual já havia sido prometida e reservada pelo Senhor. A CARAVANA DA INCREDULIDADE! Quarenta dias espiaram a terra, e quarenta anos sofreram as conseqüências da falta de fé. O pecado pode ser momentâneo, mas as conseqüências... (Nm 14.33).
Eles viram a fartura, a grandeza da provisão divina. Deus mostrava-lhes algo que poderia significar a grandeza da HERANÇA PROMETIDA. Assim como o Espírito Santo nos dá o antegozo da glória celeste, o penhor, o fruto da promessa divina é sempre abundante – Lc 13.23-26; Jo 10.10.
A incredulidade tira conclusões precipitadas, funestas. O que mais se pode esperar, se não lágrimas?
_ "Portanto, não vos entristeçais, pois a alegria do Senhor é a vossa força" (Ne 8.10).
Pr. Vanderlei Faria
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