terça-feira, 18 de setembro de 2012

A SÍNDROME DE GAFANHOTO

Nm 13.25-33; 14.1-12

Na madrugada de sábado para domingo (07-03-98), quando me preparava para os cultos  dominicais, fui  tocado poderosamente pelo Espírito Santo de Deus quanto  a este assunto. Na verdade, os assuntos a serem desenvolvidos eram  sobre  a necessidade do crente DISCERNIR o seu valor, sua importância e suas obrigações no Corpo de Cristo. A certa altura, senti  uma grande emoção em  perceber que Deus estava desenvolvendo  o  meu entendimento para compreender  algumas coisas que há muito estavam confusas em minha mente.

Uma delas é que temos, cada  um de nós,  uma missão especial no reino de Deus. Eu fora chamado por Deus para  a realização de um ministério especial, em lugares especiais, com pessoas especiais. Naquela noite pedi perdão a Deus pelo  tempo  que perdera VIVENDO COMO  GAFANHOTO.

Naquele domingo, logo na classe de novos crentes, comecei  o estudo com tanta  vibração que  cheguei a assustar  os  novos irmãos. E continuei durante as demais programações com o mesmo entusiasmo. E, à noite daquele domingo,  minha filha, Vanice, passou mal, eu orei com ela e ela dormiu em paz, sem  voltar a sentir as dores  que apresentara.  Foi  um encerramento de  jornada com chave de ouro. Hoje tenho esta convicção de que preciso compartilhar esta mensagem.

Em Números, 11, temos o registro das murmurações  do povo, as reclamações, o choro da incredulidade. E Moisés novamente desanimado, afetado  pela  SÍNDROME DOS GAFANHOTOS.  Clama ao  Senhor pedindo ajuda e sabedoria, alguém que pudesse  sustentá-lo, apoiá-lo. E  Deus mandou separar  setenta homens. E esses setenta não fizeram nenhuma diferença, porque Deus é quem  faz a diferença em nossa caminhada terrena.

Agora o povo vai  ESPIAR A TERRA, a  qual já  havia  sido  prometida e reservada pelo Senhor.  A CARAVANA DA INCREDULIDADE! Quarenta dias espiaram a terra, e quarenta anos sofreram as conseqüências da falta de fé. O pecado pode ser  momentâneo, mas as conseqüências... (Nm 14.33).
Eles viram  a fartura, a grandeza da provisão divina. Deus mostrava-lhes  algo que poderia significar a grandeza  da HERANÇA PROMETIDA. Assim como o Espírito Santo nos dá  o antegozo  da glória celeste, o penhor, o  fruto  da promessa divina é sempre  abundante – Lc 13.23-26; Jo 10.10.

A  incredulidade tira  conclusões  precipitadas, funestas.  O que mais se pode esperar, se não lágrimas?
_ "Portanto,  não vos entristeçais, pois a alegria do Senhor é a vossa força" (Ne 8.10).

Pr. Vanderlei Faria

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