domingo, 9 de setembro de 2012

O SOFRIMENTO NOS TORNA MAIS SENSÍVEIS À VOZ DE DEUS


Ezequias reconheceu a soberania de Deus através de seu cântico de gratidão e adoração a Deus (Is 38.9-22). Especialmente nos versos a seguir, Ezequias confia inteiramente na provisão do Senhor para a sua vida:  “Que direi? Como prometeu, assim me fez; passarei tranqüilamente por todos os meus anos, depois desta amargura da minha alma.  Senhor, por estas disposições tuas vivem os homens, e inteiramente delas depende o meu espírito; portanto, restaura-me a saúde e faze-me viver.  Eis que foi para minha paz que tive eu grande amargura; tu, porém, amaste a minha alma e a livraste da cova da corrupção, porque lançaste para trás de ti todos os meus pecados” (Is 38:15-17).

Parece estranho o que Ezequias diz: “Eis que foi para minha paz que tive eu grande amargura”,  porém, ele está apenas confirmando o que a Bíblia diz em vários lugares. Em Fl 1.29, Paulo assim nos diz: “Porque vos foi concedida a graça de padecerdes por Cristo e não somente  de crerdes nele”.

Na verdade, os textos nos mostram que: primeiro,  o próprio sofrimento é fruto da graça de Deus: “Porque vos foi concedida a graça de padecerdes por Cristo. Segundo, o sofrimento também pode ser um meio pelo qual Deus queira produzir fruto de justiça em nós. Ou seja, “produz fruto de  pacífico  aos que têm sido por ela exercitados, fruto de justiça”. Este é o ensino correto das Escrituras. Ensino não só esclarecedor no sentido doutrinário, mas, principalmente, o ensino confortador de Deus para nós. Levando-nos ao entendimento de que todas as coisas que nos acontecem estão sob o controle, direção e vontade de nosso Pai. E que tudo visa um bem maior: “a fim de sermos participantes da sua santidade”.
Deus estimula Seu povo a esperar que Ele mesmo complete a revelação  dos Seus propósitos. Até  que tenhamos a visão completa, devemos aguardar e perseverar crendo e orando. Em At 1.4, o Senhor Jesus recomendou aos Seus discípulos que aguardassem em Jerusalém a manifestação do Espírito Santo:

_ “E, comendo com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, a qual, disse ele, de mim ouvistes”.
Eles deveriam  obedecer ao Senhor, esperando e orando... Orando, para quê? Isto mostra que  orar não é só pedir, mas, principalmente, estar em comunhão plena com o Senhor. É ter acesso  ao trono da graça.

Pr. Vanderlei Faria


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