sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

AVIVA-NOS, SENHOR!

Pensemos no texto de João, 4.35, quando Jesus fala com seus discípulos para levantarem os olhos para verem os campos que estão brancos para ceifa.

Ao longo das páginas sagradas, encontramos vários personagens que olharam de forma errada, e se deram mal por isso. Porquanto, ao invés de olharem pela fé para o que Deus pode fazer, olharam para as circunstâncias, para as coisas materiais, temporais, humanas.

Somos todos dependentes da graça de Deus, sem o que jamais podemos nos libertar de qualquer pecado ou vício. Por isso Jesus nos diz: "Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará" (Jo 8.32).

Isso me faz lembrar de Pedro, apóstolo do Senhor, o qual negou a Jesus covardemente até ser confrontado com o doce e terno olhar de Jesus. Olhar de perdão e restauração. Depois, Jesus, após a Sua ressurreição, o confrontou novamente, sendo mais direto e específico quanto ao seu amor; declarado publicamente outrora, mas não confirmado na prática. Desta feita, porém, Pedro não ousou dizer com a mesma arrogância e soberba que amava ao Senhor Jesus mais do que os demais. Ao contrário, quando o Senhor, que sonda os corações e conhece o nosso interior, perguntou-lhe: "Tu me amas? "

Usando o verbo que significa amar real, profundo (agapas-me - no grego), Pedro, humildemente reconheceu sua fragilidade e a real situação de sua alma, dizendo: "Senhor tu sabes tudo, tu sabes que te amo, mas não ousou usar o mesmo verbo usado por Jesus (desta feita respondeu: Eu filo-te - verbo filéu, do grego). Apenas disse o que realmente havia demonstrado na prática, que tinha uma grande amizade e carinho por Jesus, mas não o suficiente.

Como me vejo representado nas fraquezas do ilustre apóstolo! Eu também preciso amar cada vez mais ao meu Senhor, preciso de Sua infinita graça para desenvolver cada vez mais esse amor por Ele. E você também não sente que precisa melhorar cada vez mais seu amor e dedicação ao Senhor?

O profeta Habacuque diz no seu livro: "Aviva a tua obra no meio dos anos – e com ele podemos e devemos clamar: AVIVA-NOS, SENHOR!

Avivamento não é fogo de palha! Renovação espiritual, portanto, não é algo que acontece quando você muda de doutrina, quando muda de igreja. Não é algo que se possa dizer no passado, que tenha acontecido de uma vez para sempre. Mas é uma constante que precisa se verificar na vida do crente. Que Deus nos abençoe com um grande avivamento, para Sua honra e glória. Amém.


Pr. Vanderlei Faria
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