sábado, 21 de fevereiro de 2009

CRÊ NO SENHOR JESUS E SERÁS SALVO

_ “Responderam-lhe: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa” (At 16:31).

Diante do carcereiro estava a solução, a porta da esperança, o caminho da salvação de sua alma. Alguns anos atrás houve um grande incêndio num prédio no centro da cidade do Rio de Janeiro. As pessoas, desesperadas, buscavam socorro. Tudo faziam para sair rapidamente daquele inferno terrível. Em dado momento a televisão focalizou dois homens assentados no parapeito de uma janela do edifício.

Um deles, sufocado pelo fogo, fumaça e desespero, lançou-se abruptamente da janela para a morte. Uma cena horripilante e dramática. O outro homem da janela, um pouco mais resistente e esperançoso, continuou aguardando o socorro. Ainda que, naquela circunstância, parecesse impossível. Poucos minutos depois – parecia uma eternidade – o socorro “impossível” chegou. Os bombeiros elevaram o braço mecânico da Escada Margirus até à janela. E, com muito cuidado, tomaram nos braços aquela vida preciosa, como você e eu. Tirando-o da janela da morte para os braços da vida e esperança. Aquela cena dramática nos faz lembrar, de uma forma clara e eloqüente, o que aconteceu no Monte do Calvário.

Quando Jesus foi à cruz e ali verteu Seu precioso sangue, selou definitivamente o nosso resgate. Ali na cruz abriu os Seus braços ternos e firmes para nos dar a libertação. E, hoje, milhões de pessoas que se encontram nas janelas da morte são convidadas a se entregar aos benditos braços do Salvador. Os discípulos de Jesus foram a extensão dos braços da Escada Margirus do amor de Deus para o carcereiro de Filipos.

Hoje, cada um de nós, os filhos de Deus, precisa ser um instrumento vivo nas mãos do Senhor, para arrebatar da morte os que jazem confusos e desesperados nas janelas da vida. Não podemos perder tempo com lamentações.

Por outro lado, quem ainda não está salvo, sentindo o desespero batendo à porta, não precisa precipitar-se para a morte. Após o emocionante sermão de Pedro, explicando os fatos ocorridos com a manifestação do Espírito Santo, no Pentecoste, as pessoas, arrependidas de seus pecados, perguntavam: Que faremos? A resposta não consistia em cobrança financeira. A entrega de seus bens aconteceria posteriormente como fruto de uma vida consagrada ao Senhor. Para aquela pergunta inicial só havia uma resposta concreta: “Arrependei-vos e convertei-vos...” (At 2.38; 3.19). Nenhuma bênção material supera a bênção de ter Jesus Cristo no coração – o Dom de Deus, a salvação eterna, vida abundante, magistral!

O carcereiro ouviu a palavra do Senhor; recebeu-a no coração. Embora o texto não diga claramente que ele foi salvo, seus atos confirmam a obra de Deus em sua vida de três formas.

1a) Ele demonstrou amor e preocupação com a salvação dos seus familiares. Diz o texto: “E lhe pregaram a palavra de Deus e a todos os de sua casa” (At 16.32).

Essa é uma das primeiras atitudes daqueles que se encontraram com Jesus, verificadas não só nas páginas do Novo Testamento como em todo o tempo. Aliás, esta é uma atitude normal a qualquer ser humano. Sempre que somos agraciados com algum tipo de prêmio ou privilégio, normalmente procuramos imediatamente compartilhar com alguém a quem amamos, com quem convivemos. Desejamos dividir e desfrutar juntos a alegria daquele momento.

O carcereiro queria que Deus falasse também aos seus queridos familiares sobre a gloriosa salvação de Cristo Jesus. Não dá para acreditar que alguém seja salvo por Cristo e vá para a cama todos os dias sem apresentar um clamor a Deus pela salvação do esposo, esposa, pai, mãe ou de um filho.

2a) Ele demonstrou amor ao próximo: “Naquela mesma hora da noite, cuidando deles, lavou-lhes os vergões dos açoites... Então, levando-os para a sua própria casa, lhes pôs a mesa...” (At 16.33a, 34a).

Como prova de sua genuína conversão a Cristo, levou os pregadores até à sua casa para demonstrar-lhes toda sua gratidão pela salvação que Deus lhe comunicara através daqueles dois presidiários.

3a) Uma terceira atitude que caracteriza o verdadeiro salvo por Jesus Cristo está no texto: “E alegrou-se muito com toda a sua casa, por ter crido em Deus” (At 16.34 b). Houve uma profunda manifestação de alegria em seu coração, como é comum na vida de quantos experimentam a salvação em Cristo Jesus.

É fácil louvar a Deus quando tudo vai bem. Quando somos aplaudidos e elogiados... Quando as circunstâncias nos são favoráveis... Quando somos contemplados com saúde, paz e prosperidade. Mas quando a dor dilacera o nosso corpo; a injustiça e a maldade alheia nos atinge e nos humilha... Quando não percebemos as respostas de Deus aos nossos pedidos mais veementes e persistentes... Quando tudo vai de mal a pior, é quando mais honramos e glorificamos a Deus com nosso louvor e adoração pelo que Ele é não pelo que Ele nos dá.

Você sente Deus como uma realidade em sua vida ou sua religiosidade é algo apenas teórico e formal? Você já está salvo? Já procurou resolver este sério problema de sua vida? Se não o fez ainda, volte-se agora mesmo ao Salvador. Ele, e somente Ele, tem a solução para impedir a precipitação para a morte através do suicídio. Continue orando e louvando a Deus com alegria!

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