terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

QUE FAZEIS DEMAIS?

_ “Então, Jesus lhes ordenou que todos se assentassem, em grupos, sobre a relva verde. E o fizeram, repartindo-se em grupos de cem em cem e de cinqüenta em cinqüenta. Tomando ele os cinco pães e os dois peixes, erguendo os olhos ao céu, os abençoou; e, partindo os pães, deu-os aos discípulos para que os distribuíssem; e por todos repartiu também os dois peixes” (Mc 6.39-41).

Os escribas e fariseus ensinavam que o "próximo" era apenas algum outro israelita... Aqui Jesus deixa claro que a única força que capacita alguém a não revidar é quando essa pessoa tenha morrido para si mesma. Somos aqui instruídos a amar positivamente a essas pessoas, independente de quem sejam elas. E não apenas evitar o revide (v.44).

No v.47 há uma pergunta que caracteriza toda a ênfase da mensagem de Jesus: "Que fazeis demais?" Jesus queria que os crentes compreendessem quem eles eram, e como deveriam viver. Por isso M. L. Jones disse: "Nada há de mais desencorajador para nós que o Sermão do Monte; ele parece nocautear-nos logo de saída. Mas, ao mesmo tempo, não existe nada de mais encorajador que o Sermão do Monte." Aqui temos uma descrição do que realmente constitui um crente: "Que fazeis demais?" Os fariseus e escribas possuíam um elevado padrão moral. Porém, aqui o Senhor está falando de algo mais: É uma qualidade que distingue o crente de quem não é – v.46.

_ "Se amardes os que vos amam" – os ímpios podem amar os que os amam, mas nós precisamos ser diferentes e ir além dessa expectativa do mundo. Precisamos ultrapassar o padrão do mundo. O crente excede ao nível farisaico! Também se espera que sejamos positivamente santos (v.48). Jesus nos diz que precisamos nos assemelhar a Deus, através de nosso comportamento. É preciso que manifestemos algo especial em nossa vida (1 Co 2.16 b; 2 Co 5.17).

Espera-se que, através de nossa conduta cristã, diária, algo das virtudes de Cristo possa transparecer: 2 Co 2.15,17; 5.17. Que dizer do coração? Que dizer sobre os nossos pensamentos? Essa é a perspectiva de vida do crente. Como é que o não crente reage diante das injustiças e ofensas? No máximo, ele aceita com resignação. E quando chega a morte? O homem natural pode até aceitá-la com resignação; nunca, porém, com alegria.


Pr. Vanderlei Faria
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