sábado, 29 de dezembro de 2007

Aba, Pai! Meu Papai do Céu!

_ “Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. Porque não recebestes o espírito de escravidão, para viverdes, outra vez, atemorizados, mas recebestes o espírito de adoção, baseados no qual clamamos: Aba, Pai. O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo; se com ele sofremos, também com ele seremos glorificados” (Rm 8.12-17).
_ “pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém!” (Mt 6.13b).

Posso dizer “Aba, Pai! Meu Papai do Céu”, porque sou filho do Pai, “herdeiro de Deus e co-herdeiro com Cristo”. A Ele toda glória e honra por minha formação e nascimento. Ele me amou desde quando me concebeu, antes dos tempos eternos.
Isto é, de fato, maravilhoso! Como é bom que Deus me amou de tal forma que enviou Seu Filho amado, Jesus Cristo, ao mundo para nascer numa estrebaria, já sofrendo desde a infância, viver, morrer e ressuscitar para me salvar. Sei que ainda que fosse só por mim, Ele teria vivido e morrido em meu lugar. Que grande amor é esse, gente! Quão grande e preciosa salvação nos foi concedida desde os tempos eternos! Que Deus maravilhoso, grandioso, poderoso (não há palavras para descrevê-Lo, até porque ainda sou muito limitado de palavras...) é esse Deus a quem servimos! A Deus, toda glória e honra por minha formação e nascimento. Se vocês me amam antes mesmo que eu nascesse, por que Ele, o Senhor, haveria de amar menos, visto que Ele me amou desde quando me concebeu, antes dos tempos eternos? E vocês acham que meus pais me amam desde quando, e até quando? Seria o amor de Deus menos intenso, ou menos fiel?

Sou, pela graça e misericórdia divina, unicamente, um eleito do Senhor, como tantos de vocês que estão lendo ou ouvindo esta minha apresentação. Alias, este é o meu principal motivo de louvor e gratidão a Deus, porque “... SENHOR, tu me sondas e me conheces. Sabes quando me assento e quando me levanto; de longe penetras os meus pensamentos. Esquadrinhas o meu andar e o meu deitar e conheces todos os meus caminhos. Ainda a palavra me não chegou à língua, e tu, SENHOR, já a conheces toda. Tu me cercas por trás e por diante e sobre mim pões a mão. Tal conhecimento é maravilhoso demais para mim: é sobremodo elevado, não o posso atingir” (Sl 139.1-6).
De fato, as obras do Senhor são “admiráveis e a minha alma o sabe muito bem”; e uma prova disso está aqui diante de seus olhos. Sou um poema de Deus, “Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos nelas” (Ef 2.10).

Não preciso me preocupar com os perigos da vida, doenças, infecções hospitalares, acidentes, incidentes e a morte; nem ficar ansioso pelo que comer, beber, vestir, ou pelo dia de amanhã, porque o “nosso Pai celeste sabe que necessitamos de todas essas coisas...”, conforme o Senhor nos diz em Mt 6.25-34. Em Sua providência, o próprio Senhor há de prover as condições adequadas e favoráveis para eu chegar até onde Ele quer, do jeito que Ele quer. Sei que Ele mesmo, que escolheu os meus pais, lugar e condições favoráveis para eu nascer e crescer, há cuidar de mim e me proteger através de pessoas de todas os lugares por onde eu passar. Não preciso ficar ansioso quanto ao tempo que vou viver aqui na terra, porque tenho a promessa de que todos os meus dias já estão contados, se poucos ou muitos, não sei; mas o que sei é que nenhum segundo a menos ou a mais do que aqueles que me foram determinados será acrescentado ou tirado. Esse é o Deus que me criou e me amou desde o ventre materno, ou melhor, desde os tempos eternos. Assim, “na esperança da vida eterna que o Deus que não pode mentir prometeu antes dos tempos eternos e, em tempos devidos, manifestou a sua palavra mediante a pregação que me foi confiada por mandato de Deus, nosso Salvador” (Tt 1.2, 3); sou abençoado antes mesmo de ser formado no ventre de minha mãe (Jr 1.5-9; Lc 1.15, 16).
Contudo, jamais posso me esquecer, e não tenho como agradecer o fato de ser um predestinado para transmitir a paz e o amor de Deus a este mundo tão carente da graça de Deus. Sei que o Senhor mesmo vai prover, a cada dia de minha vida na terra, os meios e as condições necessárias para eu chegar a cumprir os Seus santos propósitos. Isto porque, “Bem sei que tudo podes, e nenhum dos teus planos pode ser frustrado” (Jó 42.2).
Apesar de saber e reconhecer que sou fruto da graça de Deus, e que Ele me escolheu antes mesmo do meu nascimento (Jr 1.5; Lc 1.15; 2Ts 2.13-14, 14; 2Tm 1.9, etc), sou uma criança diante do Pai celeste.

Finalmente, quero convidar a todos para, juntos, rendermos um tributo de gratidão a Deus por essa tão maravilhosa graça de Deus, o dom da vida. Como disse o salmista, o Senhor me formou, me “construiu”, com carinho e dedicação no ventre de minha mãe: “Pois tu formaste o meu interior tu me teceste no seio de minha mãe. Graças te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste; as tuas obras são admiráveis, e a minha alma o sabe muito bem; os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado e entretecido como nas profundezas da terra” (Sl 139.13-15). O Senhor me viu antes de ser formado no ventre de minha mãe: “Os teus olhos me viram a substância ainda informe, e no teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda. Que preciosos para mim, ó Deus, são os teus pensamentos! E como é grande a soma deles! Se os contasse, excedem os grãos de areia; contaria, contaria, sem jamais chegar ao fim” (Sl 139.16-18).

_ “Bendito és tu, SENHOR, Deus de Israel, nosso pai, de eternidade em eternidade. Teu, SENHOR, é o poder, a grandeza, a honra, a vitória e a majestade; porque teu é tudo quanto há nos céus e na terra; teu, SENHOR, é o reino, e tu te exaltaste por chefe sobre todos. Riquezas e glória vêm de ti, tu dominas sobre tudo, na tua mão há força e poder; contigo está o engrandecer e a tudo dar força. Agora, pois, ó nosso Deus, graças te damos e louvamos o teu glorioso nome” (1Cr 29.10b-13).
_ “Porque desde a antiguidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu Deus além de ti, que trabalha para aquele que nele espera. Sais ao encontro daquele que com alegria pratica justiça, daqueles que se lembram de ti nos teus caminhos; eis que te iraste, porque pecamos; por muito tempo temos pecado e havemos de ser salvos? Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da imundícia; todos nós murchamos como a folha, e as nossas iniqüidades, como um vento, nos arrebatam. Já ninguém há que invoque o teu nome, que se desperte e te detenha; porque escondes de nós o rosto e nos consomes por causa das nossas iniqüidades. Mas agora, ó SENHOR, tu és nosso Pai, nós somos o barro, e tu, o nosso oleiro; e todos nós, obra das tuas mãos. Não te enfureças tanto, ó SENHOR, nem perpetuamente te lembres da nossa iniqüidade; olha, pois, nós te pedimos: todos nós somos o teu povo” (Is 64:4-9).
_ “pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém!” (Mt 6.13b).
– “Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!” (Rm 11.36).
– “Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos... Amém!” (Ap 5.13, 14).
FELIZ ANO NOVO PRA TODOS!

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