sábado, 1 de dezembro de 2007

Aos Filhos, Com Carinho

O sofrimento do povo de Deus não é uma forma de justiça retributiva, ou castigo de Deus para com os Seus filhos, mas, sim, uma disciplina amorosa de quem nos trata com carinho e zelo paternal. Não é para que outros descarreguem em nós as suas próprias frustrações e ignorância. O apóstolo Pedro nos diz claramente que algumas vezes Deus nos proporciona sofrimentos de acordo com a Sua própria vontade: “porque, se for da vontade de Deus, é melhor que sofrais por praticardes o que é bom do que praticando o mal. Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito” (1 Pe 3:17-18).

É fácil dar testemunho de bênçãos materiais, quando somos agraciados com sucesso, dinheiro, ou posição social. Difícil, porém convincente, é o testemunho vivo de quem está morrendo por amor a Cristo, e por sua fidelidade a Ele, como Estevão, João Batista, Paulo. E, principalmente, tendo como nosso supremo exemplo o Senhor Jesus Cristo e Sua lealdade ao Pai até à morte, e morte de cruz. Que consolação é crer na soberania de Deus e poder glorificá-Lo em todas as circunstâncias! Você já pensou nisso?
Quando sou confrontado com a Palavra de Deus, encontro estímulo através do comportamento dos servos do passado; como o apóstolo Paulo, nas diversas vezes em que se encontrava prisioneiro por causa de seu testemunho do evangelho de Cristo, procurando confortar e estimular os demais servos de Deus.

Paulo, em tudo procurava glorificar a Deus, colocando-se disponível para que Deus se dispusesse dele como bem desejasse. Os meios pelos quais Deus haveria de cumprir os Seus propósitos não causavam nenhum constrangimento, amargura, ou auto-comiseração, ao apóstolo. Não faz nenhuma oração reivindicando seus “direitos adquiridos na cruz de Jesus”, ou sua posição de cidadão do reino de Deus. Nenhum direito, nenhum privilégio é lembrado, nem mesmo quando se vê preso injustamente. Embora alguns judaizantes procurassem ridicularizá-lo, negando seu apostolado, exatamente por estar sofrendo numa prisão.

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