sábado, 8 de dezembro de 2007

Natal, Tempo De Revelação Para Os Sábios

_ "Os magos não eram reis, mas sacerdotes, ou conselheiros de corte, tais como José e Daniel. Eram, provavelmente da Mesopotâmia, região da Antiga Babilônia" (Comentário de roda pé da Bíblia de Estudo de Genebra, Mt 2.1; Ed. Cultura Cristã).

Na tradição cristã há várias sugestões, ou opiniões quanto à quantidade e atividades desses homens: Alguns diziam que eram doze – número que representa os patriarcas, e, também, a multiplicidade dos salvos; como os cento e quarenta e quatro mil do Apocalipse (Ap 7.4). Outros diziam que eram onze – número que representaria os fiéis seguidores de Cristo. Outros, ainda, diziam que teriam sido dois – número que representa companheirismo, irmandade. Representando, assim, a Igreja que seria constituída por Jesus, a qual deveria servir em amor e união.

Fato é que os magos eram sábios que se destacavam na matemática, astronomia, religião, etc. A Bíblia não diz quantos faziam parte desta comitiva. O que sabemos, realmente, é que esses homens saíram de sua comodidade para estarem com Jesus. Certamente houve muita dificuldade para chegarem até ali. Eles tiveram que pagar um alto preço para se deslocarem de sua terra até Belém, e, assim, se tornarem verdadeiramente sábios. Muitos obstáculos tiveram que superar. Foi, sem dúvida alguma, uma longa caminhada de sacrifícios e vitórias, até completarem o alvo. Depois de se encontrarem com Jesus, foram eles impelidos a voltar por outro caminho. Ensinando-nos, assim, o Senhor que, para nos achegarmos ao Salvador, há que se enfrentar desafios, correr riscos, pagar o preço do discipulado. E sempre haverá mudança em nosso caminho, em nossa maneira de viver. Jamais podemos voltar a trilhar pelo caminho da incerteza, incredulidade e pecado.

É interessante ressaltarmos o fato de que todos aqueles que, desde o princípio, se propuseram a conhecer Jesus o fizeram com muito esforço e desprendimento. Sempre há uma inevitável necessidade de se empreender uma verdadeira caminhada até que se tenha um contato pessoal, íntimo e prazeroso com Jesus. E aqueles que estiveram com Jesus sem se desprenderem de seus interesses mais íntimos, foram os que não O valorizaram e não O receberam em seus corações como Senhor e Salvador.

Os magos entregaram seus presentes, porque, antes, receberam o maior presente: conheceram a Jesus! Então tiveram seus corações inundados da alegria do Espírito Santo. Quando viram a Jesus, foram quebrantados profundamente em seus corações. Como conseqüência desse encontro, eles foram levados a fazer três coisas:
1a) Eles adoraram a Jesus – "Prostrando-se o adoraram..." v.11a.
2a) Eles ofertaram – "...e, abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra" (v.11b).
3a) Mudaram de caminho – "...regressaram por outro caminho a sua terra" v.12 b. Assim, pois, é preciso haver boa vontade, desprendimento, renúncia, para buscarmos o essencial: Jesus.
_ "O mais importante é fazer da coisa importante a coisa importante" (Pr. Tomaz Áquins).

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