Nós temos
a tendência de vivermos em função das ações e reações das pessoas com as quais
lidamos. Somos vagarosos no entendimento. Ficamos tristes ou alegres dependendo
de como as pessoas nos tratam. De uma vez por todas precisamos entender que as
pessoas agem e reagem de várias maneiras. Tanto no primeiro contato quanto em
contatos mais frequentes não podemos ficar reféns das posturas alheias. As
pessoas não têm o direito de definir as nossas reações e nem podemos ficar
submissos às suas provocações e outras atitudes e atos que não têm a chancela
da Palavra. Aprendamos com o Senhor Jesus a tratar todos da melhor maneira
possível mesmo que não sejamos bem tratados ou honrados. É preciso que
descansemos nAquele que sabe todas as coisas e é o responsável pela nossa
alegria interior.
Se as pessoas nos olham com rosto
pesado, se são antipáticas, com um certo desprezo, a nossa postura deve ser
sempre de contentamento, educação e graciosidade em Cristo Jesus. Dispensemos
amor e empatia. Mais uma vez: não podemos reagir de forma negativa, crítica ou
ácida. A nossa postura amorosa certamente há de resultar em ternura partilhada.
Como diz Brennan Manning, há uma sabedoria
da ternura que precisamos vivenciar e ela está em Cristo Jesus. Não criemos
expectativas em relação a ninguém. Você já ouviu falar dos três dês?
Aprendi com um obreiro experiente que quando olho para mim, eu me DEPRIMO (porque vejo tanta
incoerência em mim, sou tão vil); quando olho
para o próximo, eu me DECEPCIONO (porque ele
frustra as minhas expectativas, fica abaixo delas); mas quando olho para Cristo eu DESCANSO (porque Ele me
sustenta com Sua graça e Seu amor). Estes três dês são infalíveis,
especialmente o terceiro. Olhar para as pessoas deve ser sempre a partir de
Cristo Jesus. Não deve haver cobranças ou exigências da nossa parte.
Os nossos relacionamentos devem
acontecer na perspectiva do DESCANSO (Salmos
23). As pessoas podem nos decepcionar, mas Cristo não. Ele é a fonte do
contentamento, da sabedoria e do amor. Há pessoas que por qualquer coisa se
melindram, ficam de biquinho. Não, não podemos agir assim. O Senhor Deus, em
Cristo Jesus, nos redimiu para uma vida de liberdade praticando o fruto do
Espírito (Gl 5.22,23). Não devemos responder ao agravo, mas deixar que Jesus
assuma a nossa causa, pois Ele é o nosso Advogado (1 João 2.1). Se você encontra
em Cristo a suficiência para o seu coração, por que ficar cabisbaixo pelo fato
de alguém ter lhe tratado mal ou não lhe deu a devida atenção? A nossa vida
cristã é caracterizada pelo desprendimento
de qualquer reação negativa. Estamos apegados a Cristo e desapegados das
opiniões e avaliações humanas. Que reajamos positivamente a qualquer tratamento
conferido a nós.
Seja o nosso olhar para Cristo, o Autor
e Consumador de nossa fé (Hb 12.1,2). Não permitamos que as pessoas sequestrem
a nossa alegria, o nosso entusiasmo. Não permitamos que autoestima baixa, o
sentimento de rejeição e a expectativa de sermos reconhecidos tomem o nosso
coração. Devemos viver a nossa vida em profundo amor, simpatia e
relacionamentos sem cobranças. Cumprimentou, bem. Não cumprimentou, está tudo
bem. Falou com a gente, tudo bem. Não falou, está tudo bem igualmente. Não
sejamos reféns de expectativas em relação a ninguém. A nossa confiança não deve
estar no homem, mas no Senhor. Toda a
nossa esperança está em Deus Pai, Aquele que nos criou e redimiu em Cristo
Jesus. Vivamos para a Sua Glória!
Oswaldo Luiz Gomes Jacob, pastor.
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