terça-feira, 23 de setembro de 2014

NÃO SEJAMOS REFÉNS DAS AÇÕES DAS PESSOAS


Nós temos a tendência de vivermos em função das ações e reações das pessoas com as quais lidamos. Somos vagarosos no entendimento. Ficamos tristes ou alegres dependendo de como as pessoas nos tratam. De uma vez por todas precisamos entender que as pessoas agem e reagem de várias maneiras. Tanto no primeiro contato quanto em contatos mais frequentes não podemos ficar reféns das posturas alheias. As pessoas não têm o direito de definir as nossas reações e nem podemos ficar submissos às suas provocações e outras atitudes e atos que não têm a chancela da Palavra. Aprendamos com o Senhor Jesus a tratar todos da melhor maneira possível mesmo que não sejamos bem tratados ou honrados. É preciso que descansemos nAquele que sabe todas as coisas e é o responsável pela nossa alegria interior.

         Se as pessoas nos olham com rosto pesado, se são antipáticas, com um certo desprezo, a nossa postura deve ser sempre de contentamento, educação e graciosidade em Cristo Jesus. Dispensemos amor e empatia. Mais uma vez: não podemos reagir de forma negativa, crítica ou ácida. A nossa postura amorosa certamente há de resultar em ternura partilhada. Como diz Brennan Manning, há uma sabedoria da ternura que precisamos vivenciar e ela está em Cristo Jesus. Não criemos expectativas em relação a ninguém. Você já ouviu falar dos três dês? Aprendi com um obreiro experiente que quando olho para mim, eu me DEPRIMO (porque vejo tanta incoerência em mim, sou tão vil); quando olho para o próximo, eu me DECEPCIONO (porque ele frustra as minhas expectativas, fica abaixo delas); mas quando olho para Cristo eu DESCANSO (porque Ele me sustenta com Sua graça e Seu amor). Estes três dês são infalíveis, especialmente o terceiro. Olhar para as pessoas deve ser sempre a partir de Cristo Jesus. Não deve haver cobranças ou exigências da nossa parte.

         Os nossos relacionamentos devem acontecer na perspectiva do DESCANSO (Salmos 23). As pessoas podem nos decepcionar, mas Cristo não. Ele é a fonte do contentamento, da sabedoria e do amor. Há pessoas que por qualquer coisa se melindram, ficam de biquinho. Não, não podemos agir assim. O Senhor Deus, em Cristo Jesus, nos redimiu para uma vida de liberdade praticando o fruto do Espírito (Gl 5.22,23). Não devemos responder ao agravo, mas deixar que Jesus assuma a nossa causa, pois Ele é o nosso Advogado (1 João 2.1). Se você encontra em Cristo a suficiência para o seu coração, por que ficar cabisbaixo pelo fato de alguém ter lhe tratado mal ou não lhe deu a devida atenção? A nossa vida cristã é caracterizada pelo desprendimento de qualquer reação negativa. Estamos apegados a Cristo e desapegados das opiniões e avaliações humanas. Que reajamos positivamente a qualquer tratamento conferido a nós.

         Seja o nosso olhar para Cristo, o Autor e Consumador de nossa fé (Hb 12.1,2). Não permitamos que as pessoas sequestrem a nossa alegria, o nosso entusiasmo. Não permitamos que autoestima baixa, o sentimento de rejeição e a expectativa de sermos reconhecidos tomem o nosso coração. Devemos viver a nossa vida em profundo amor, simpatia e relacionamentos sem cobranças. Cumprimentou, bem. Não cumprimentou, está tudo bem. Falou com a gente, tudo bem. Não falou, está tudo bem igualmente. Não sejamos reféns de expectativas em relação a ninguém. A nossa confiança não deve estar no homem, mas no Senhor.  Toda a nossa esperança está em Deus Pai, Aquele que nos criou e redimiu em Cristo Jesus. Vivamos para a Sua Glória!

 

Oswaldo Luiz Gomes Jacob, pastor.

        

 

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