sábado, 20 de setembro de 2014

TEMPO PARA ORAR


À semelhança  de Estêvão, Paulo  e Silas, João na  Ilha de  Patmos e de Jesus na cruz do Calvário;  João Batista  não abriu  sua boca  para  protestar, reclamar, ou mesmo para defender seus direitos  constitucionais, ou direitos humanos. É  um exemplo  de homem de Deus, incompreendido, odiado, maltratado, esquecido  e abandonado, cheio de dúvidas (Mt 11.3),  e morto injustamente.  Porém,  uma bênção  aos olhos do Senhor. Um  homem de valor,  conforme  a avaliação do Senhor  Jesus: “muito mais do que  profeta.”


A  teologia barata, materialista e  interesseira  de nossos dias, tem  influenciado em muito  o povo  verdadeiramente  evangélico. De tal maneira  que  vai  sendo  cada vez mais  difícil  se distinguir os verdadeiros  e sinceros crentes, entre  tantos  falsos  profetas; os mercenários  de plantão.
 
Há muita dificuldade  em  se compreender  e aceitar   o fato  de que  a bênção do  Senhor  pode  se manifestar também através  das perdas e dos fracassos aparentes. Custa-nos entender e  aceitar que  Deus pode  estar  nos abençoando,  mesmo quando não conseguimos atingir  o status  financeiro e  social dos demais; ou quando sofremos. Principalmente quando nos entregamos  às comparações com aqueles que tudo fazem para divulgar  seu feitos, realizações, e o sucesso material. Alguns dos quais com nível intelectual semelhante ou   até  mesmo inferior ao nosso. E,  muitas  vezes, tendo alcançado o “sucesso“ através  de meios desonestos, corruptos, e manobras indignas para um    cristão.
 
Nesse contexto, é comum ficarmos abatidos, confusos, e até mesmo  revoltados, quando enfrentamos tribulações. Algumas vezes nos desmanchamos  em lamúrias, procurando entender os porquês dos problemas que enfrentamos. Se isto está acontecendo com o amado leitor, pense comigo: Não seria o caso de aproveitarmos esse tempo para orar e meditar na Palavra de Deus?  Enfim, adorá-Lo?

 

Pr. Vanderlei Faria

pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

 

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