À semelhança de Estêvão, Paulo e Silas, João na Ilha de
Patmos e de Jesus na cruz do Calvário;
João Batista não abriu sua boca
para protestar, reclamar, ou
mesmo para defender seus direitos
constitucionais, ou direitos humanos. É um exemplo
de homem de Deus, incompreendido, odiado, maltratado, esquecido e abandonado, cheio de dúvidas (Mt 11.3), e morto injustamente. Porém,
uma bênção aos olhos do Senhor.
Um homem de valor, conforme
a avaliação do Senhor Jesus:
“muito mais do que profeta.”
A teologia barata, materialista e interesseira
de nossos dias, tem influenciado
em muito o povo verdadeiramente evangélico. De tal maneira que
vai sendo cada vez mais
difícil se distinguir os
verdadeiros e sinceros crentes,
entre tantos falsos
profetas; os mercenários de
plantão.
Há muita dificuldade em se compreender e aceitar
o fato de que a bênção do
Senhor pode se manifestar também através das perdas e dos fracassos aparentes.
Custa-nos entender e aceitar que Deus pode
estar nos abençoando, mesmo quando não conseguimos atingir o status
financeiro e social dos demais;
ou quando sofremos. Principalmente quando nos entregamos às comparações com aqueles que tudo fazem
para divulgar seu feitos, realizações, e
o sucesso material. Alguns dos quais com nível intelectual semelhante ou até
mesmo inferior ao nosso. E,
muitas vezes, tendo alcançado o
“sucesso“ através de meios desonestos,
corruptos, e manobras indignas para um
cristão.
Nesse contexto, é comum ficarmos abatidos, confusos, e até
mesmo revoltados, quando enfrentamos
tribulações. Algumas vezes nos desmanchamos
em lamúrias, procurando entender os porquês dos problemas que
enfrentamos. Se isto está acontecendo com o amado leitor, pense comigo: Não
seria o caso de aproveitarmos esse tempo para orar e meditar na Palavra de
Deus? Enfim, adorá-Lo?
Pr. Vanderlei Faria
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