Ex 4.2
Moisés estava com medo de cumprir a vontade de Deus, achando que, para ser usado por Deus precisaria ter um potencial humano  em condições de impor respeito e credibilidade por suas próprias habilidades. Deus, porém,  fê-lo  entender que o poder e autoridade para o exercício da obra que Ele nos confia vêm dEle e por Ele. Não há  talento, sabedoria, genialidade humana suficiente para fazer-se a obra de Deus. Se Ele mesmo não nos capacitar, nos habilitar, qualquer tipo de ação humana, ainda que  baseada numa capacidade extraordinária, será como palha para fazer aquilo que Deus quer.
O que tens aí na mão?
Deus mostrou a Moisés que embora o bordão  que tinha em mão pudesse ser-lhe útil em  muitas coisas e circunstancias, ainda assim era um simples objeto do qual o Senhor poderia transformar no que ele mesmo desejasse, como bem Lhe aprouvesse para causar um milagre ou uma tragédia. Mas só se Ele mesmo o transformasse de acordo com o Seu propósito. Aquela ferramenta de trabalho,. Um simples objeto inanimado,, em si mesmo não tinha valor algum, nada efetivamente de especial. Era uma simples ferramenta que poderia ser usada conforme a capacidade e habilidade de Quem tudo pode, não por  ser um “bordão mágico” ou algo semelhante. Assim também, Deus estava mostrando para Moisés que Ele  não precisava ser especial para fazer uma obra especial para Deus, nem mesmo para causar boa impressão e impacto na vida de Faraó. Até porque Deus mesmo haveria de  endurecer seu coração além da dureza natural. Assim, de nada valeria o fato de Moisés ser ou não um grande líder, um sábio ou um grande estrategista. Se Deus não o usasse de nada  valeria  a sua pretensa  capacitação e preparo.
Deus estava mostrando-lhe que o  escolhera não por ele ser melhor  do que os outros, por fazer jus àquele  cargo, nem mesmo pelo seu potencial ainda não revelado para a liderança. Tudo quanto Deus  queria dele era tão somente a obediência  num coração  completamente entregue em suas mãos.Não são os seus títulos, diplomas; não é o que você tem em suas mãos, em sua conta bancária, não é o que você tem em sua cabeça, não é pela cultura,  posição social, nem mesmo pela sua fidelidade a Deus que Ele  vai operar grande coisas através  de sua vida.
Tudo o que temos e somos vem da  boa mão de Deus, e todas as nossas “boas obras” não passam de trapos de imundícia diante da majestade  e do poder de Deus. Tudo o que alguém possa acumular de experiência, cultura ou bens materiais, é  insignificante para  o cumprimento da vontade de Deus. Só Ele em Sua infinita graça e misericórdia pode nos  suprir e nos capacitar para  exercermos algum tipo de atividade que  possa fazer a diferença onde  estivermos.
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