“E Moisés edificou um altar e lhe chamou: O Senhor  É Minha Bandeira!” (Ex 17.15).
Normalmente as pessoas lutam até à morte em defesa e pela honra de sua pátria, representada pela  bandeira de seu país.
Moisés, comandando o povo de Deus, encontrava-se  em Rifidim, lutando  contra Amaleque. Antes, porém,  já havia  enfrentado a revolta de sua própria  tropa, quando não havia água  para beber. Deus, porém, ordenou que ele ferisse a rocha e dela sairia água para saciar-lhes a sede. Moisés assim o fez, e a água fluiu abundante da rocha, suprindo-lhes  a sua grande  necessidade. Posteriormente  o Senhor Jesus aplicou essas palavras a Si mesmo, como Ez 47.1:  “Se alguém  tem sede, venha a mim e beba. Quem  crer em mim, como diz  a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva” (Jo 7.37a, 38).
Ali, ficava evidente que o Senhor era o TUDO, sua Bandeira, sua  razão  para continuar lutando e vencendo. Mas, além das lutas internas, agora os inimigos de fora se apresentavam. Moisés não se  esqueceu de depender do Senhor, sua Bandeira. Assim, ordenou a seu  auxiliar, Josué, que comandasse a batalha física, enquanto ele haveria de travar uma batalha espiritual. Chamou Arão e Hur e “subiram ao cimo do outeiro”;  um lugar onde  poderiam buscar a  comunhão com Deus em oração sem serem  incomodados.
“Quando Moisés levantava a mão, Israel prevalecia; quando, porém, ele baixava a mão, prevalecia Amaleque” (Ex 17.11).
Então, enquanto Arão e Hur sustentavam as mãos de Moisés firmes, o Senhor concedia a vitória ao povo de Isarel: “E Josué  desbaratou a Amaleque que e a seu povo a fio da espada” (Ex 17.13).
Josué teve a honra de  comandar o exército de Israel até à vitória naquela batalha. Os guerreiros de Israel, por certo, se  orgulharam por fazerem parte daquela tropa vitoriosa. Moisés poderia se orgulhar (usando as palavras dos guerreiros atuais) pelo fato de ser o principal líder naquela vitória.  Contudo, sua  atitude é aquela de todos quantos têm o Senhor Jesus como sua Bandeira.
Ou seja, é a postura do cristão, o qual reconhece a soberania de Deus em todas as coisas que lhe acontece, em todas as suas realizações, perdas e vitórias. Ele não confia na estratégia humana para vencer os obstáculos, mas  apenas no Senhor. Portanto, posso dizer: “em tudo, seja na fartura ou na calamidade, vivo pela graça de Deus (Fl 1.29; 4.11-13), porque O Senhor  É Minha Bandeira!”  Aleluia!
Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br
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