quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

SUPERANDO A DEPRESSÃO

_ “Ele mesmo, porém, se foi ao deserto, caminho de um dia, e veio, e se assentou debaixo de um zimbro; e pediu para si a morte e disse: Basta; toma agora, ó SENHOR, a minha alma, pois não sou melhor do que meus pais” (1 Rs 19:4).

Que coisa triste é termos tudo quanto o dinheiro pode comprar e, no entanto, não desfrutarmos e nem podermos compartilhar a verdadeira paz e alegria! Pobre família rica! Pobres cristãos, pastor, esposa e filhos, ricos e enfatuados, porém mesquinhos, miseráveis e deprimidos!

Há muitas pessoas que nasceram, cresceram e estão vivendo dentro de uma concha. Cercadas de todo carinho, atenção; porém, limitadas espiritualmente. Seu zelo para com a tradição religiosa não lhes permite achegar-se ao salvador de forma pessoal, íntima, profunda. Para estes a Bíblia diz: “Eu dou novas forças aos desanimados, dou coragem e vontade de viver aos que estão tristes e abatidos por causa de seus pecados... Eu vou guiar o meu povo, vou consolar os que choram de tristeza pelos seus pecados... Mas os que insistirem em me rejeitar serão como o mar bravo que nunca se acalma, lançando à praia lama e sujeira. Para essas pessoas nunca haverá paz, diz o meu Deus” (Is 57.15-21 – Bíblia Viva).

Não podemos perder de vista nosso alvo maior: ser mais que vencedor por Cristo Jesus! Elias estava perdendo o amor próprio: “Não sou mais que os meus pais...” Foi atingido por uma profunda depressão; uma tremenda sensação de vazio. Como Salomão, que dizia, após atingir todos os seus objetivos: “Vaidade, tudo é vaidade!” Este sentimento pode ocorrer com qualquer um de nós, quando perdemos de vista o SUPREMO ALVO. Daí a grande importância da igreja como comunidade terapêutica – espiritual. Elias é a personificação do homem quase vencido, que venceu. E a sua vitória foi total e absoluta: Deus para Si o tomou!

Para os falsos discípulos, Jesus é apenas um complemento, uma bênção material, uma cura milagrosa, uma libertação espetacular. Ou mesmo um argumento da moda, descartável de acordo com a necessidade de impressionar, ganhar prestígio pessoal. Para estes, então, é fácil abandonar o Senhor. Basta que venham as tribulações e perdas, toda a empáfia e arrogância se dissipam. É fácil abandonar a quem não se ama. Só a verdadeira fé é perseverante, sobrepõe-se às intempéries e aos vendavais da vida. A diferença se evidencia quando se questiona: “Quem é Jesus para mim?” Quando, porém, ousamos crer na Sua Palavra, então podemos dizer como o apóstolo Paulo: “Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou” (Rm 8.37).

Pr. Vanderlei Faria
pastorvanderleifaria@yahoo.com.br

Nenhum comentário: