quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

CRENTE BEM-AVENTURADO (2)

I. Para ser bem-aventurado o crente precisa “deixar” o mundo

1. Mas o que isso significa?
2. Sabemos que isso não significa ir para um outro planeta ou, então, “apressar a partida para a eternidade”.
3. Pensando no mundo como “um sistema”, e não como o planeta Terra, poderíamos pensar em fazer como alguns que se enclausuram em Mosteiros; mas isso também não é “deixar” o mundo.
4. O que é então?
5. Vejamos três ensinamentos da Palavra que servirão para esclarecer esse assunto em nossas mentes:

a. A Bíblia nos ensina a não nos tornarmos cúmplices do mundo – Apocalipse 18:4 diz-nos: “E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não sejas participante dos seus pecados e para que não incorras nas suas pragas” (Apocalipse 18:4 RC).

i. Esta é uma palavra profética com respeito à Grande Babilônia, cuja mensagem para nós é a seguinte: O povo de Deus deve separar-se do sistema mundano do final dos tempos.

ii. É muito fácil tornarmo-nos cúmplices do sistema chamado mundo, uma vez que a cultura deste possui um encanto fascinador. Para cada anseio, para cada desejo nosso, a cultura mundana oferece dezenas de meios de satisfação. Porém, a satisfação dos nossos anseios e desejos segundo a cultura deste mundo é, segundo a Palavra de Deus, “acumular pecados até os céus” (Versículo 5 de Apocalipse 18); e esta é a razão do veemente apêlo: “...sai dela, povo meu...”. Em outras palavras: Vivam um relacionamento correto com Deus e não se rendam ao sistema deste mundo. Veja a mensagem de Romanos 12:1-2: “Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este mundo, mas transformai- vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (RC).

b. A Bíblia nos ensina a permanecermos separados do mal – 2 Coríntios 6:14-7:1 diz-nos: “Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Porque vós sois o templo do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo. Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei; e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-poderoso. Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo- nos de toda imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus” (RC).

A idéia do presente texto é a de “não estar emparelhado a um animal incompatível”. É a mesma idéia de Deuteronômio 22:10: “Com boi e com jumento juntamente não lavrarás.”. Em outras palavras podemos dizer que não devemos estar associados a tudo, ou qualquer coisa que for incoerente com o que nós somos: “santuários do Deus Vivente”. Veja novamente a mensagem inicial do Salmo 1.].

c. A Bíblia nos ensina a não amar o mundo – 1 João 2:15-17 diz-nos: “Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre” (RC). Quem ama o mundo não tem o amor do Pai.

i. Os nossos desejos carnais é que nos fazem ansiar por coisas mundanas, mas isso não provém de Deus. Deixemos, então, tudo isso de lado e façamos a vontade do Pai, pois “...o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre”. E, ademais, “os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências” (Gálatas 5:24 RC).

ii. Agora veja o exemplo de Paulo, em Gálatas 2:19-20: “Porque eu, pela lei, estou morto para a lei, para viver para Deus. Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim” (RC).
Pr. Walmir Vigo Gonçalves
Porto Meira – Novembro de 2008

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