– "Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles... e ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer Deus conosco)”  (Mt 1:21, 23b).
Natal, tempo de recebermos o “que o Senhor nos deu a conhecer”.  A finalidade de toda a revelação bíblica é levar-nos  a conhecer  a Deus, culminando na palavra de Jesus: “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17.3).
E somente o Espírito Santo pode nos  conduzir a esse  conhecimento. Daí  porque  vez por outra somos surpreendidos  pela sabedoria divina manifestada através  de pessoas simples e comuns; algumas vezes  de forma muito mais evidente e poderosa do que através  de pastores  e líderes cultos e famosos.  Porque, “Deus escolheu as coisas loucas  do mundo para envergonhar os sábios e  escolheu as coisas  fracas do mundo para envergonhar as fortes; e escolheu as coisas humildes  do mundo e as  desprezadas, e aquelas  que não são, para  reduzir a nada  as que são; a fim de que  ninguém se  vanglorie na presença de Deus” (1Co 1.27-29). 
Por que a maioria das pessoas não consegue orar?  Porque não conhece a Deus, não tem  intimidade e comunhão  com Ele.  Não conseguimos falar  por muito tempo com alguém com quem não  temos intimidade. Por isto Paulo diz: “Visto como, na sabedoria de Deus, o mundo não o conheceu por sua própria sabedoria, aprouve a Deus salvar os que crêem pela loucura da pregação” (1Co 1.21).
Ninguém  pode  chegar ao conhecimento  de Deus por si mesmo, por sua própria instrução.
É o conhecimento da glória de Deus que precisamos, e este se acha  na pessoa de Cristo. Esse conhecimento só nos é propício através da revelação operada pelo Espírito Santo, pelos méritos de  Cristo Jesus.
_ “Por isso, também eu, tendo ouvido da fé que há entre vós no Senhor Jesus e o amor para com todos os santos,  não cesso de dar graças por vós, fazendo menção de vós nas minhas orações,  para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos conceda espírito de sabedoria e de revelação no pleno conhecimento dele” (Ef 1.15-17).
É interessante que Paulo não  orou apenas  em favor  dos pastores e líderes, para que eles obtenham tal sabedoria e conhecimento de Deus. Mas ele ora  em favor  de todos os salvos que estiverem vivos, enquanto podem se apropriar dessa graça, a fim de  que conheçamos a Deus  por experiência própria. 
Aqueles  cristãos, para quem Paulo escreveu,  eram pessoas  simples e comuns, como eu e você. Alguns até estavam vivendo em  precárias condições, por serem pobres, sem instrução colegial, escravos, etc. Porém, ainda assim, eles deveriam e precisavam adquirir, cada vez mais, o conhecimento de Deus na prática diária. É conhecimento não apenas  de ouvir falar, mas por experiência íntima e profunda, como disse Jó (Jó 42.2-6).
Esse é o tipo de conhecimento mais completo possível, intimo, de Deus; ao qual devemos almejar, e para o qual devemos orar incessantemente a Deus. Pouco adianta sabermos  muito sobre  Deus; o  fundamental é que  conhecê-Lo pessoalmente, e não apenas  sobre  Ele. Não conhecimento intelectual, embora  seja importante sabermos  cada vez mais sobre os atributos  e fatos a respeito de Deus; sobre suas  bênçãos, etc. Ainda assim, esse conhecimento teórico não é o que Paulo faz menção em sua oração; porque de fato este não é o conhecimento fundamental para o qual devemos atentar. Ele está orando para que aquelas pessoas, e todos nós, os que cremos, conheçamos a Deus  de um modo especial, pleno e constante.
Ter  uma comunhão verdadeira e plena com Deus é o objeto da oração de Paulo em nosso favor. Chegar a esse conhecimento deve ser o alvo  principal de todo cristão. Foi o que  os samaritanos experimentaram, após terem ouvido a respeito de Jesus pela mulher samaritana (Jo 4.40-42).
JESUS – Emanuel,  Deus conosco! Aleluia, é Natal, Deus está conosco!
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